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Congresso Teológico Internacional: “Modelo máximo de identidade sacerdotal é o próprio Jesus”

Roma (Quinta-feira, 11-03-2010, Gaudium Press) “Fidelidade de Cristo. Fidelidade do Sacerdote”. Teve início na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, o Congresso Teológico Internacional, promovido pela Congregação para o Clero, dedicado a diversos temas relacionados ao sacerdócio, inspirado no e pelo Ano Sacerdotal: identidade, celibato, relação com a cultura.

A introdução foi feita pelo prefeito da Congregação para a Educação Católica, cardeal Zenon Grocholewski, que disse que a formação dos futuros sacerdotes´é a educaão mais importnate da Igreja e que o dicastério que preside enfrenta o tema com “particular solicitude”.

Os participantes foram em seguida saudados pelo Cardeal Cláudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, que comentou o tema-mor recordando a necessidade dos sacerdotes de serem fiéis, visíveis e transparentes ao mostrar o amor de Deus.

Após os discursos de introdução, tiveram início as palestras e as intervenções propriamente ditas. “Cristologia e identidade sacerdotal” foi a primeira intervenção do programa, apresentada pelo Rev. Real Tremblay, C. Ss. R., da Pontifícia Academia Alfonsiana.

O professor defendeu que o modelo máximo da identidade sacerdotal é o próprio Jesus. Segundo ele, o sacerdote deve ser o homem da solidariedade, do uso comum. “Trata-se daquela solidariedade que marca o ser do sacerdote, o torna um ser da partilha, da comunhão com os outros”, observou.

Na pessoa do sacerdote, assim como em Cristo, “estão misteriosamente presentes todos os homens com suas alegrias, suas aspirações à felicidade, mas também com suas penas, inquietudes, fraquezas, misérias, pecados, etc.”

Além disso, afirmou o professor, o padre não pode se fechar em si mesmo, “não pode deleitar-se por sua dignidade”, mas deve ser o “cruzamento” de “todos os caminhos dos homens de todas as proveniências, culturas, tipos de experiência, pois há lugar para todos.”

A identidade sacerdotal, explicou ainda o Prof. Tremblay, é a parte da solidariedade que o faz ser homem “do sim filial” e da “comunicação da intimidade paterna”. “O sacerdote, na oferta do sacrifício glorioso a Deus e à Igreja, é da comunidade com a qual é misteriosamente solidário e da qual faz parte como batizado”, sentenciou o teólogo.

 

 

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