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Bento XVI benze dois cordeiros brancos na Festa de Santa Inês

Cidade do Vaticano (Quinta, 21-01-2010, Gaudium Press) Por ocasião do dia de Santa Inês, o Papa Bento XVI seguiu hoje uma centenária tradição. O pontífice benzeu, na capela Urbano VIII, dois cordeiros brancos cujas lãs serão usadas para confeccionar os pálios dos novos arcebispos metropolitanos. O rito da imposição do pálio aos arcebispos metropolitanos será realizado pelo Santo Padre no dia 29 de junho, data em que haverá a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.

O pálio (faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda) é uma insígnia litúrgica de honra e jurisdição empregada pelo Papa e pelos arcebispos metropolitanos nas suas igrejas e nas igrejas de suas províncias eclesiásticas.

Os cordeiros vieram da Basílica de Santa Inês e foram trazidos pelos cônegos regulares de Santo Agostinho aos quais a antiga igreja está confiada. Um dos animais veio enfeitado com flores brancas, simbolizando a virgindade de Santa Inês, enquanto o outro foi adornado com flores vermelhas significando o martírio da santa.

História de Santa Inês

De acordo com a Agência Ecclesia, Santa Inês é a mais famosa de todas as virgens e mártires dos primeiros tempos do cristianismo. Conta a história que com 13 anos ela foi pedida em casamento pelo jovem Procópio, filho do prefeito de Roma, por sua beleza, riqueza e virtude, mas recusou.

Por vingança, ela foi levada a julgamento e obrigada a incensa os ídolos de Roma, ação que também se recusou a fazer. Por fim, foi condenada à fogueira, mas o fogo não encostou nem mesmo os seus longos e belos cabelos. Acabou sendo decapitada por seus algozes.

O dia canônico de Santa Inês é celebrado em 21 de janeiro. Sua data é simbolizada por um cordeiro por que seu nome em latim (Agnes) é muito parecido com a palavra Agnus, que quer dizer cordeiro.

 

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