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Pastoral Carcerária da CNBB Sul 3 realiza Missa de Natal para detentos em Porto Alegre

Porto Alegre (Sexta, 18/12/2009, Gaudium Press) A tradicional Missa de Natal do Presídio Central de Porto Alegre (PCPA), promovida pela Pastoral Carcerária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) do Regional Sul 3 (Rio Grande do Sul), será realizada no próximo dia 22 de dezembro com celebração presidida pelo arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings.

Em entrevista à Gaudium Press, o coordenador estadual da Pastoral Carcerária, Manoel Feio da Silva, disse que a ideia da realização da missa surgiu em 2001 e explicou que a pastoral, ao longo de muitos anos, sempre realizou dentro do PC cerimônias de batismo, primeira comunhão e crisma. Recém-empossado, o arcebispo Dom Dadeus, naquela época, aceitou realizar esse trabalho com a pastoral.

“Foi nesse momento que percebemos a necessidade de um ato mais abrangente do nosso bispo e o convidamos para presidir uma missa de natal para os presos. Desde então, todos os anos, ele [Dom Dadeus] vem realizando essa celebração”, ressalta.

Manoel destaca que a missão da Pastoral Carcerária é evangelizar no Sistema Penitenciário com o objetivo de buscar um benefício não apenas para os detentos, mas também para os agentes penitenciários. “Por essa razão, a iniciativa da missa é voltada também para os policiais, os funcionários e para os presidiários. É uma benfeitoria para a unidade prisional, por isso acontece no auditório”, diz o coordenador.

Nesta celebração específica do Natal, os presos são representados por uma comissão, geralmente dos que estão na escola ou dos que já participam de alguma atividade na capela. O grupo que vai participar esse ano fará o canto de Ação de Graças e o canto final da missa.

“Para os internos realizamos, semanalmente, celebrações da Palavra onde eles são incentivados a falar, a comparar as suas realidades com o que diz o Evangelho e diversas reflexões são extraídas desses momentos”, acrescenta Manoel.

Outra questão mencionada pelo coordenador é o significado que essas atividades têm para os presidiários. Segundo ele, quando Dom Dadeus visita uma unidade prisional, leva consigo o “olhar das autoridades” e faz com que observem o trabalho lá realizado com simplicidade, mas que é de suma importância para a vida do presídio.

No entanto, ele acredita que um ato público como a missa, presidida pelo arcebispo, vai amenizando a desconfiança, a insegurança em relação à pastoral. Sem contar os benefícios espirituais, enfatiza Manoel, “pois Cristo se faz presente da forma mais concreta possível para a pessoa humana, colocando em fuga o mal e suas insídias”.

 

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