Mosteiro São Damião: no silêncio e na clausura, irmãs Clarissas vivem a alegria da vocação

Manaus (AM) (Terça-feira, 03-03-2020, Gaudium Press) Num mundo em que as pessoas procuram a comunicação e vivem sempre isoladas no meio da multidão.

As Clarissas Capuchinhas Sacramentarias são adoradoras de Jesus Eucarístico. Foto: Arquidiocese Manaus

Num mundo onde se julga que o frenesi da vida moderna traz felicidade e a barulheira alucinante de músicas estridentes podem preencher o vazio das almas e onde procura-se as coisas e os homens e se esquece de Deus… aumenta o número de almas que procuram exatamente o contrário disso!

Almas como essas têm se juntado com mais frequência que se imagina. Elas se encontram para se isolar, se afastam para estar mais presente e procuram, no silêncio, ver os homens pelo olhar de Deus.

Um desses lugares está localizado na atualmente tão falada região amazônica.

Com efeito, em Manaus, capital do estado do Amazonas, desde o dia 28 e julho de 2011 foi erigido o Mosteiro São Damião.

Nesse Mosteiro vivem religiosas da Congregação das Clarissas Capuchinhas Sacramentarias.

Essas monjas, cujo carisma é serem adoradoras de Jesus Eucarístico, para o bem da Igreja de Cristo e de toda a humanidade, praticam esse carisma no recolhimento e silêncio que a clausura em que vivem propicia.

Elas enchem a alma esvaziando-se do mundo, abandonam a idolatria do mundanismo e apegam-se a Deus e só a Ele servem na oração, na contemplação, no cântico das horas litúrgicas, vivendo o “ora et labora”.

Estas almas vivem prazeres temperantes, tem uma seriedade alegre, uma calma produtiva e são felizes. Parecem muito felizes…

O Mosteiro faz parte da Custódia dos Frades Menores Capuchinhos do Amazonas e Roraima. Ele fica localizado no bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus.

No convento cinco irmãs são de origem filipina, duas são mexicanas e uma brasileira. Para ser uma irmã Clarissa Capuchinha Sacramentaria elas vivem enclausuradas, isoladas do convívio com a vida mundana.

Elas vivem da providência divina, e trabalham com as próprias mãos na confecção de material litúrgico, alfaias e trajes e objetos religiosos. (JSG)