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Sacerdote sequestrado na Nigéria é libertado

Nigéria – Abuja (Quarta-feira, 19-02-2020, Gaudium Press) O diretor de Comunicações da Diocese de Uromi, Padre Leonard Elomien, anunciou a libertação do Padre Nicolas Oboh, sacerdote nigeriano que havia sido sequestrado no dia 14 de fevereiro, no estado de Edo.

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O anúncio foi feito através de uma mensagem de WhatsApp compartilhada no grupo de diretores de comunicação de várias dioceses e instituições católicas na Nigéria. “Tenho o prazer de informar que nosso sacerdote, que foi sequestrado na quinta-feira passada, Padre Nicolas Oboh, recuperou sua liberdade”, diz a mensagem datada de 18 de fevereiro.

O sequestro ocorreu em meio a uma série de outros sequestros e assassinatos produzidos na Nigéria contra católicos e membros de outras confissões cristãs. Todos estes atos são atribuídos a um movimento financiado pelo Estado chamado: O Movimento pela Unidade e a Jihad na África Ocidental (MOJWAS).

Em entrevista à ACI África, uma fonte na Nigéria explicou que o MOJWAS tem membros “espalhados por toda a África Ocidental, do Mali central, até a Nigéria, passando pela República do Níger, com uma forte aliança de algumas pessoas e a região de Tillaberi na República do Níger. Estão ativos na bacia do Chade e se juntaram ao Boko Haram” e também se estenderam à República Centro-Africana.

O Bispo de Sokoto (Nigéria), Dom Matthew Hassan Kukah, culpou o presidente do país, Muhammadu Buhari, pela insegurança na nação mais populosa da África. “Ninguém poderia imaginar que, ganhando a Presidência, o general Buhari traria nepotismo e clandestinidade aos militares e às agências de segurança auxiliares, que seu governo estaria marcado por políticas supremacistas e divisórias que levariam nosso país ao colapso”, lamentou.

“Nossa nação é como um barco perdido em alto mar, sem leme e com instrumentos de navegação quebrados. A Nigéria está na encruzilhada e seu futuro depende de um equilíbrio precário. Este é um alerta para nós”, afirmou o prelado. (EPC)

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