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Mais um sacerdote é sequestrado na Nigéria

Nigéria – Abuja (Segunda-feira, 17-02-2020, Gaudium Press) Na última sexta-feira, 14 de fevereiro, mais um sacerdote foi sequestrado na Nigéria. Trata-se do Padre Nicholas Oboh, pertencente à Diocese de Uromi, no estado sul-oriental de Edo.

O caso acontece duas semanas após o assassinato de Michael Nnadi. Seminarista que havia sido sequestrado no dia 8 de janeiro com outros três companheiros no estado de Kaduna.

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“Estamos seguros de que segue vivo e temos tomado de imediato medidas para assegurar que o Padre Nicholas Oboh seja libertado ileso”, afirmou o chanceler da Diocese, Padre Osi Odenore.

Os sequestros de sacerdotes e religiosos com o fim de extorsão são uma praga que está se multiplicando em várias regiões da Nigéria. Só no ano de 2019, onze sacerdotes foram vítimas deste crime.

Além do sequestro do Padre Oboh, se registrou simultaneamente o rapto de quatro crianças no mesmo estado durante um assalto na aldeia de Umelu. Os raptores exigiram o pagamento de um resgate para liberar os infantes, mas somente libertaram um deles.

Os Bispos do país têm sido insistentes na necessidade de maior ação para deter os grupos terroristas que atacam a população cristã e os criminosos que lucram com esses sequestros. “A situação atual na Nigéria reflete uma tensão desnecessária, injustificada e autoinfligida (…). O governo certamente não está fazendo o suficiente para proteger tanto os cristão como os muçulmanos”, afirmou o Presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Nigéria, Dom Obiora Akubeze.

O Bispo de Sokoto, Dom Matthew Hassan Kukah, também denunciou o agravamento desta situação de insegurança ao dirigir uma dura acusação contra o presidente Muhammadu Buhari, eleito por prometer restaurar a segurança no país.

O prelado cobrou o governante não apenas pela insegurança que reina na Nigéria, mas também pelas políticas que criaram maiores divisões étnicas e religiosas entre o Norte e o Sul. (EPC)

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