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Falácia na Eutanásia: “Confunde-se o fim do sofrimento com o fim da vida”

Lisboa – Portugal (Terça-feira, 11-02-2020, Gaudium Press) O sacerdote e médico Padre José Manuel Pereira de Almeida, que, em Portugal, é o coordenador nacional da pastoral da saúde, ofereceu algumas declarações ao Vatican News à margem do debate que o Centro de Reflexão Cristã promoveu no último dia 5 em Lisboa quando foi tratado a questão da defesa da vida quando no encontro os debates giraram em torno da temática: “Eutanásia e Boa Morte Hoje”.

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A resposta à eutanásia são os cuidados paliativos
e nisso temos muito a caminhar…
Foto: VER

Disse o Padre José Manuel:
“Não é para que os outros façam ou decidam aquilo que nós achamos que é correto. É para que compreendam melhor também os nossos pontos de vista, e, sem guerras de trincheiras, fazer um debate mais aprofundado e perceber o que é que está em causa quando se diz eutanásia em sentido estrito”.

O debate promovido Centro de Reflexão Cristã contou também com a participação de Manuel Luís Capelas, que é professor na Universidade Católica Portuguesa e doutorado em “Ciências da Saúde – Cuidados Paliativos. “

Durante os debates, esteve sempre como pano de fundo a discussão agendada para 20 de fevereiro no parlamento português que deverá tratar da despenalização da eutanásia.

Solução: cuidados paliativos

Nos debates, o sacerdote e médico Padre José Manuel Pereira de Almeida destacou que “A resposta são os cuidados paliativos e nisso temos muito a caminhar”.
Ele afirma que considera falaciosa a argumentação dos defensores da eutanásia. O Sacerdote afirmou que considera que os apologistas da eutanásia “confundem o fim do sofrimento com o fim da vida”.

A Vida não é referendável

O Professor da Universidade Católica Portuguesa, Luis Capelas, considerou, também em declarações para o Vatican News, que “a vida não é referendável”.
Apontando para a necessidade de cuidados paliativos, Luis Capelas explicou que “respeitar a dignidade humana é aliviar toda e qualquer forma de sofrimento que seja intolerável”.

(JSG)

 

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