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Bispos do Vietnam pedem combate a abusos na liturgia

Hanói- Vietnam (Terça-feira, 23-07-2019, Gaudium Press) Em um documento assinado pelo presidente da Conferencia de Bispos Católicos do Vietnam, Dom Joseph Nguyen Chi Linh, e o presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, Dom John Do Van Ngan, os Bispos do Vietnam pedem respeitar a liturgia e dão normas sobre a piedade popular e as orações de cura e advertem sobre crenças que podem induzir a erro os fiéis, segundo informou a UCANews.

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Os Bispos destacam no documento a assistência dos católicos às celebrações litúrgicas e sua devoção ao Sagrado Coração, à Divina Misericórdia, à Virgem Maria e aos santos; e seu respeito aos antepassados, a quem visitam nos cemitérios e dedicam missas, mas a disciplina litúrgica não é respeitada adequadamente.

Os Bispos advertem também que há um aumento das práticas supersticiosas, como a magia negra e adivinhações, a propagação de pensamentos negativos como as “Mensagens do Céu” e um abuso na celebração da Divina Misericórdia e o carisma da cura entre os católicos.

Sobre as superstições, os Bispos advertem que os fiéis católicos devem evitar essas práticas, assim como a adivinhação. Muito menos devem usar ou difundir documentos contrários ao cristianismo.

Eles assinalam ainda que as formas mal utilizadas de piedade popular causam ansiedade nos fiéis e desordem nas comunidades religiosas.

Por isso, pedem não dar muita importância às práticas de piedade popular que menosprezam as celebrações litúrgicas, pois a liturgia é a fonte e o ápice dos atos peidosos.

A piedade popular deve estar de acordo com a liturgia, vir à liturgia e aproximar os fiéis de Deus.

Os Bispos pedem aos fiéis respeitar a disciplina a disciplina da Igreja e as normas sobre a liturgia e lembram que as orações usadas publicamente devem ter licenças da Igreja.

Ainda assim, ao referir-se às orações de cura, os prelados esclarecem que a cura pela Fé não exclui os métodos médicos para restaurar a saúde dos pacientes; e que estas reuniões onde os fiéis se unem para orar devem ser celebradas nas igrejas e ser presidida por sacerdotes.

Eles esclarecem também que os ritos de cura não devem ser celebrados nas missas nem em cerimônias litúrgicas. E que os serviços religiosos de cura necessitam de autorização episcopal, e quando sucede algum caso de cura em um dos assistentes, deve-se informar às autoridades da Igreja.

Por fim, o documento episcopal convida aos fiéis a receber e reflexionar estas indicações para que “nossos atos piedosos mostrem nossa fome de Deus, traga a paz a nossas almas, mantenham a unidade dentro da Igreja e se tornem instrumentos de evangelização”. (JSG)

 

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