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Sacerdote dos EUA exalta celibato sacerdotal

Estados Unidos – Washington (Segunda-feira, 22-07-2019, Gaudium Press) O Padre Carter Griffin, autor do livro “Por que o Celibato? Reclamando a Paternidade do Sacerdote”, dedicou uma entrevista divulgada pelo informativo CNA a exaltar esta disciplina da Igreja. Segundo expôs o presbítero, o que busca a Igreja não é uma imposição ou uma proibição, mas uma forma de vida que facilite o ministério e o desenvolvimento de uma autêntica paternidade do sacerdote.

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“O celibato permite uma certa abertura de coração, um tipo de amplitude de coração, que facilita a capacidade de um homem para viver seu sacerdócio e para entregar-se aos demais”, expôs o autor. “(Jesus) realmente tinha que estar disponível para todos… se seu coração tinha uma parte privilegiada (de amor) dirigida à sua esposa ou filhos, simplesmente não podia fazer o que pretendia fazer”. Esta imitação de Cristo em um amor sacerdotal e uma paternidade espiritual foi destacado como o principal fim desta disciplina.

Além disso, expôs, o celibato comunica sobre a primazia de Deus na vida dos homens. “Nossos bens mais importantes não são os prazeres terrenos, mas que de fato são ainda maiores e mais altos”, recordou o Padre Griffin. O presbítero se referiu aos que afirmam que uma paternidade natural faria mais sensíveis aos sacerdotes e pediu ter em conta a importância da paternidade espiritual que constitui um guia para os pais naturais. Qualquer sugestão neste sentido deveria ser acompanhada segundo o sacerdote de uma reflexão: “A que custo?”.

“Se o correto para nós são os sacerdotes célebes, então averiguemos como construir a cultura católica como se fez cada vez que esta pergunta surge século após século”, propôs o presbítero. “Creio que devemos mudar o que está causando a escassez de vocações, ao invés de simplesmente mudar os padrões para entrar no Seminário”. De uma maneira similar a como nos matrimônios se encontram cônjuges infiéis e não por isso se sugere como solução permitir a infidelidade, “há sacerdotes célebes infiéis, e o problema é que são infiéis. O problema não é que sejam célebes”.

O Padre Griffin relatou como, desde sua própria experiência, descobriu que o celibato é um presente de Deus. “Planejei casar-me, tinha me encantado em casar e ter uma família em muitos aspectos, mas o Senhor usou esses desejos e os transformou, e sou a pessoa mais feliz do mundo”, expôs. “E creio que muitos sacerdotes diriam o mesmo. Espero que as pessoas possam, ao colocar ordem em todas as coisas, ver que muitos sacerdotes estão vivendo suas vocações com alegria e com beleza”. (EPC)

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