Primeiras jovens do Timor Leste recebem hábito das Irmãs Clarissas
Monte Real – Portugal (Terça-feira, 02-04-2019, Gaudium Press) – Numa celebração presidida pelo cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, três religiosas timorenses iniciaram o Noviciado no Mosteiro das Irmãs Clarissas, em Monte Real, recebendo o Hábito Religioso na Ordem de Santa Clara.
Conforme comunicado distribuído à Imprensa pelo Mosteiro de Santa Clara e do Santíssimo Sacramento de Monte Real, na Diocese de Leiria-Fátima, há três anos, três jovens timorenses foram admitidas na Fundação das Clarissas de Tunubibi-Maliana, em Timor-Leste.
Elas realizaram ali um percurso de formação durante 2 anos e vieram para Portugal há 1 ano.
Após terem chegado a Portugal, as 3 religiosas fizeram um ano de Postulantado, que foi concluído com a tomada do “hábito Religioso” da Ordem de Santa Clara.
“À semelhança de Santa Clara de Assis que, numa noite de Ramos de 1211, depôs as suas vestes de Gala aos pés da Rainha dos Anjos na Igrejinha da Porciúncula, estas jovens despojaram-se das vestes seculares para iniciarem uma vida nova em Cristo”,
A Ordem de Santa Clara nasceu da inspiração de S. Francisco de Assis e Santa Clara e propõe uma forma de vida simples e de acordo com o Evangelho e tem por missão principal a oração de “louvor e súplica em prol da Igreja e da Humanidade”.
As jovens timorenses que iniciaram o Noviciado no Mosteiro das Clarissas, em Monte Real, são as irmãs Ibrânia, Bernadete e Antonieta.
“Estas jovens serão as Primeiras Clarissas de Timor-Leste, se Deus quiser!”
Formação em Monte Real
De acordo com o “press release” difundido pelo Mosteiro, as três religiosas manifestaram “desejo de continuar o percurso vocacional”, e a “Comunidade entendeu que seria oportuno proporcionar-lhes a continuação da sua formação humana e espiritual em Monte Real, uma vez que a Fundação de Timor ainda se encontra no início”:
“Estas Irmãs Noviças regressarão ao seu país, quando parecer oportuno, para integrarem a Comunidade de Tunubibi aonde ingressaram, para serem testemunho de adoração e desagravo entre os seus concidadãos”, diz o comunicado do Mosteiro de Monte Real.
Seguindo exemplo de Santa Clara
A vida contemplativa das Irmã Clarissas consiste num “caminho de doação na pobreza e simplicidade da vida clareana”, marcado “pela perseverança, pela luta, o desprendimento das coisas e da própria família, o afastamento ainda que temporário da sua cultura e do seu País”.
“Num mundo e num tempo marcados pela imagem, no qual vales por aquilo que aparentas, estas jovens querem ser um sinal ao contrário.
Um sinal de paz, de simplicidade, amor, partilha, confiança, disponibilidade e abandono à vontade de Deus”, diz o comunicado do Mosteiro”. (JSG)
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