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Fátima celebrará 100 anos da morte do pastorzinho Francisco Marto

Fátima -Portugal (Quinta-feira, 28-03-2019, Gaudium Press) O Santuário de Fátima vai assinalar o centenário da morte de São Francisco Marto, o menino que viu Nossa Senhora na Cova da Iria, no próximo dia 4 de abril, promovendo uma programação especial.

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Os festejos celebrativos começam no dia anterior, com uma vigília de oração que será iniciada às 21h30, com a recitação do terço, na Capelinha das Aparições. Após o terço inicia-se uma procissão até a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, onde haverá a veneração do túmulo de São Francisco Marto.

No dia 4 de abril será rezado o Santo Terço às 10h00, na Capelinha das Aparições.

Em seguida, às 10h45, conduzindo o Ícone de São Francisco Marto, forma-se a procissão que se dirige para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima onde terá lugar a Missa Votiva dos Pastorinhos de Fátima.

Programação

Está agendada para as 14h00 a leitura da Quarta Memória das Memórias da Ir. Lúcia, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Uma hora depois haverá adoração eucarística no mesmo local.

Às 16h30 o Recinto de Oração também será lugar para a leitura da referida Quarta Memória.

Uma hora depois, na Capela do Santíssimo Sacramento, celebram-se vésperas solenes.

Na casa do Pastorzinho

A partir de dia 4 de abril, será distribuída um folder comemorativo do centenário da morte de Francisco.

O folder será distribuído, até ao fim do ano pastoral, somente na casa onde viveu Francisco e sua irmã Santa Jacinta, em Aljustrel estando disponível nos sete idiomas oficiais do Santuário de Fátima.

Ainda no dia 4, os peregrinos que visitem o quarto do vidente, vão ter oportunidade de ouvir a gravação do trecho da narração da morte de Francisco que foi tirado das Memórias da Irmã Lúcia.

O túmulo do pequeno pastor, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, a partir do dia em que se assinala o centenário da sua morte, até ao final do ano pastoral terá celebrações especiais.

Ainda dentro das comemorações do centenário, no dia 7 de abril, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário promove o Concerto Comemorativo do Centenário da Morte de São Francisco Marto, às 15h30, pelo Grupo Vocal LUSIOVOCE.

Memórias de um menino Santo que buscava o absoluto

Pedro Valinho Gomes, que é o responsável pelo Departamento para Acolhimento de Peregrinos, em declarações na Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, considera que “100 anos depois da morte do Francisco, recorda-lo tendo em conta que ele foi canonizado em 2017, é recordar à Igreja uma característica fundamental da santidade cristã, que é a abertura ao absoluto”.

“Francisco era um menino do absoluto, centrado naquilo que é o essencial da vida”, reitera o teólogo e antigo assessor da Postulação para a Causa da Canonização do Francisco e Jacinta Marto.

Depois das aparições, Francisco “compreende perfeitamente que a vida que tem, lhe é dada para ser gasta numa relação que valha a pena, e ele encontra essa relação com Deus”, e por isso é que o pequeno pastor “procura o silêncio, por isso é que ele é um menino contemplativo, por isso é que ele tem uma relação especial com a criação, porque na criação ele encontra o Criador, no silêncio ele encontra aquilo que se lhe revelou em silêncio”.

Francisco não ouvia aquilo que dizia Nossa Senhora e o Anjo, e portanto, “ele aposta toda a sua breve vida, na entrega total ao Criador”.

Segundo Valinho Gomes, “assinalar esta data é assinalar o seu segundo nascimento, o nascimento definitivo para o absoluto, e é recordar à Igreja isto mesmo, que podemos fazer muito, porque podemos e devemos apostar tudo o que somos na entrega aos outros, mas isto só faz sentido na medida em que na base tem de estar uma relação com Deus e é isto que o Francisco nos ensina”.

O Santuário de Fátima “tem uma responsabilidade de oferecer aos peregrinos o conteúdo catequético da mensagem aqui deixada aquelas três crianças, e essa mensagem não é apenas o resultado daquilo que ouviram, é também o seu exemplo de vida”.

“Podemos aprender e viver esta mensagem através do programa celebrativo preparado especialmente para este dia, um programa para olhar Francisco, mas olhar através de Francisco”, conclui Pedro Valinho Gomes. (JSG)

 

 

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