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Audiência Geral do Papa: “Sem justiça não há paz”

Diante de inúmeros fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Santo Padre tratou sobre a Virtude da Justiça.

Audiencia Geral do Papa Sem justica nao ha paz 1

Foto: Vatican Media.

Cidade do Vaticano (03/04/2024 16:43, Gaudium Press) Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 3 de abril, o Papa Francisco prosseguiu com o ciclo de catequeses sobre vícios e virtudes, abordando a segunda virtude cardeal: a justiça, “a virtude do direito, que busca regular as relações entre as pessoas com equidade”.

Segundo o Santo Padre, esta virtude é representada pela balança, pois ela visa “igualar as contas entre os homens, principalmente quando correm o risco de serem distorcidos por algum desequilíbrio. O seu objetivo é que numa sociedade todos sejam tratados de acordo com a sua dignidade”.

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Foto: Vatican Media.

Sem justiça não há paz

“Todos entendemos como a justiça é fundamental para a convivência pacífica na sociedade: um mundo sem leis que respeitem os direitos seria um mundo em que é impossível viver, seria semelhante a uma selva. Sem justiça não há paz. De fato, se a justiça não for respeitada, geram-se conflitos. Sem justiça, a lei do abuso dos fortes sobre os fracos é estabelecida. E isso não é justo”, destacou.

Francisco recordou que a virtude da justiça “não diz respeito apenas às salas dos tribunais, mas também à ética que distingue a nossa vida quotidiana. Estabelece relações sinceras com os outros: realiza o preceito do Evangelho, segundo o qual o discurso cristão deve ser: ‘Sim, sim’, ‘Não, não’; o que for além disto vem do Maligno”.

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Foto: Vatican Media.

Precisamos ser homens e mulheres justos

O Pontífice ressaltou ainda que “a virtude da justiça deixa claro – e coloca no coração a exigência – de que não pode haver um verdadeiro bem para mim se não houver também o bem de todos. O homem justo zela pelo seu comportamento para que não prejudique os outros: se comete um erro, pede desculpas. Em algumas situações, ele até sacrifica um bem pessoal para disponibilizá-lo à comunidade”.

“Os justos não são moralistas que assumem o papel do censor, mas pessoas íntegras que ‘têm fome e sede de justiça’, sonhadores que guardam no coração o desejo de uma fraternidade universal. Todos nós temos muita necessidade desse sonho, principalmente hoje. Precisamos ser homens e mulheres justos, e isso nos fará felizes”, concluiu. (EPC)

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