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Papa homenageará Padre Matteo Ricci

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Imagem dos padres jesuítas na corte imperial de Pequim, China

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 27-05-2010, Gaudium Press) O Papa Bento XVI realizará no próximo sábado, 29, uma audiência especial na Sala Paulo VI em homenagem ao Padre Matteo Ricci, que completa 400 anos de morte. Espera-se a presença de mais de 8 mil peregrinos procedentes da região italiana das Marcas, sendo que mais da metade deste virá da diocese onde o religioso jesuíta nasceu.

Segundo a Rádio Vaticana, também estarão presentes no local para ouvir as palavras do Santo Padre mais de 2 mil fiéis vindos de outras dioceses das Marcas, representantes de associações e movimentos religiosos e perto de mil estudantes e amigos das instituições jesuítas, como a Universidade Gregoriana e outros institutos superiores de ensino.

A Rádio Vaticana informa ainda que após o discurso papal, uma “tocha da paz” será acesa. Esta passará pela cidade de Áquila, devastada por um terremoto, em abril de 2009, e participará também da peregrinação feita a pé entre as cidades de Macerata e Loreto, no dia 12 de junho.

Um padre jesuíta na China Imperial
Matteo Ricci nasceu na Itália em 1552. Era de família nobre, por isso recebeu a melhor educação possível na época. Estudou com jesuítas Letras, Filosofia, Teologia, além de Matemática, Astronomia, Cartografia e Ciências Naturais.

Com 30 anos, recém-ordenado sacerdote e com toda esta bagagem intelectual, o já Padre Matteo partiu com uma missão jesuíta para a Pequim, China. Na cidade asiática, estudou o idioma e a cultura locais por anos, conseguiu respeito e prestígio entre as classes cultas chinesas e acabou sendo apresentado à corte imperial.

Por sua cultura e carisma, Padre Matteo, dizem, logo foi aceito na corte. Sua influência chegou a ser tão sentida que o imperador chinês permitiu ao jesuíta fundar uma missão jesuíta na capital, que foi mantida com recursos do próprio império.

Padre Matteo morreu em 1610 e, como dito, sua importância era tão grande que lhe foi dada o mais alto sinal de reconhecimento dedicado a um estrangeiro na China: ser sepultado na capital do país, um privilégio apenas de membros da corte do império.

Na época do falecimento do sacerdote jesuíta, a comunidade cristã fundada por ele em Pequim já contava com 700 fiéis convertidos, dentre os quais personalidades influentes da China, alguns parentes do próprio imperador.

 

 

 

 

 

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