Papa recorda que a justiça e a caridade estão sempre a serviço da Igreja
Membros do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica assistem ao discurso do Papa Bento XVI |
Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 04-02-2011, Gaudium Press) A jurisprudência também na Igreja favorece “lugares de diálogo” nos casos das controvérsias administrativas e conduz para uma autêntica paz e concórdia. A justiça e a caridade estão a serviço para o bem da Igreja. Foi o que afirmou o Santo Padre aos participantes da Plenária do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, recebidos hoje em audiência na Sala do Consistório do Palácio Apostólico Vaticano.
O encontro do pontífice com os membros do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica aconteceu por ocasião de sua Plenária e pela promulgação da “Lex Propria” de 12 de junho de 2008, que encarrega o tribunal da vigilância sobre uma administração reta da justiça em toda a Igreja Católica.
Segundo Bento XVI, um delicado “serviço de importância primária” é realizado pela Assinatura Apostólica: o da administração da justiça em toda a Igreja Católica, oferecendo “um lugar de diálogo e de restabelecimento da comunhão na Igreja” e conduzindo ao mesmo tempo à concórdia e à reconciliação.
“A atividade do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica – continuou o Papa – visa à reconstituição da comunhão eclesial, ou seja, o restabelecimento de uma ordem objetiva conforme ao bem da Igreja. Só o restabelecimento desta comunhão, justificado com a motivação da decisão judicial, pode conduzir a uma autêntica paz e concórdia no tecido eclesial.”
Bento XVI acrescentou sobre a justiça eclesial também que “o Povo de Deus que peregrina na terra não poderá realizar a sua identidade de comunidade de amor se nele não se respeitarem as exigências da justiça”.
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