Santos Áquila e Priscila
Colaboradores de São Paulo, Áquila e Priscila, o acolheram em sua casa e arriscaram suas vidas para defendê-lo.
Redação (07/07/2024 15:40, Gaudium Press) Hoje, dia 8 de julho, comemoramos, entre outros santos, um santo casal, Áquila e Prisca, ou Priscila, mencionados por São Paulo em sua Carta aos Romanos: “Saudai Prisca e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus; pela minha vida eles expuseram as suas cabeças. E isso lhes agradeço, não só eu, mas também todas as igrejas dos gentios”.
Deixando Atenas, São Paulo foi para Corinto, capital da província romana da Acaia, cujos costumes eram muito depravados. Nessa cidade, ele encontrou um casal de israelitas, Áquila e Priscila, que haviam chegado da Itália, pois o Imperador Cláudio decretara que todos os judeus saíssem de Roma.
Acredita-se que a expulsão dos judeus foi motivada por disputas internas entre judeus e judeus-cristãos, que as autoridades romanas consideravam perturbadoras para a harmonia na cidade. Portanto, é plausível que Áquila e Priscila já fossem seguidores do cristianismo, embora também seja concebível que tenham sido convertidos pela pregação de São Paulo.
Narra os Atos dos Apóstolos que São Paulo: “Encontrou ali um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, e sua mulher Priscila. Eles pouco antes haviam chegado da Itália, por Cláudio ter decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo uniu-se a eles”.
Eram fabricantes de tendas, e o Apóstolo passou a morar com eles, exercendo o mesmo trabalho (cf. At 18, 1-3). As tendas eram utilizadas pelos viajantes em todos os deslocamentos através do país, pois as hospedarias não existiam.
Após seguirem São Paulo até Éfeso, decidiram fixar residência aí. As Escrituras mostram como converteram Apolo, um judeu-cristão grande admirador de Jesus, que até então só conhecia o batismo de João. Quando Áquila e Priscila o ouviram, “levaram-no consigo e expuseram-lhe mais profundamente o caminho do Senhor (At 18,26).
Portanto, eles se destacaram pela receptividade à graça transmitida pela voz de São Paulo e pela dedicação total a Jesus, que os transforma de simples tecelões de tendas em apóstolos da Boa Nova.
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