Angelus: Deus sempre nos acolhe de braços abertos
Neste domingo, o Papa Francisco comentou para os fiéis presentes na Praça São Pedro as parábolas do Evangelho
Redação (11/09/2022 10:15, Gaudium Press) O Santo Padre o Papa apareceu na sacada do Vaticano para comentar as parábolas que são apresentadas pela liturgia dominical, neste 11 de setembro, e em seguida rezar o Angelus com os fiéis ali presentes.
Nosso Senhor Jesus Cristo contou três parábolas em resposta à recriminação dos escribas e fariseus pelo fato de acolher e tomar refeições com os pecadores.
“Isso nos revela que Deus é assim: Deus não exclui ninguém, deseja que todos estejam no seu banquete, porque a todos ama como filhos”, explicou Francisco.
O Papa recordou que as três parábolas da liturgia deste domingo: a da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho pródigo são conhecidas como as parábolas da misericórdia.
E continuou o Pontífice dizendo que: “Deus é Pai e se acerca de nós todas as vezes que nos perdemos”. O empenho de Deus em se acercar de nós é representado pelos protagonistas das três parábolas.
Os três protagonistas, o pastor, a mulher e o pai, não se satisfazem com aquilo que têm. “No coração deles há uma inquietude por aquilo que falta: a ovelha, a moeda e o filho que foi embora”, disse o Papa.
Deus também não fica tranquilo quando nos afastamos, pois não quer que ninguém se perca. Por isso, Ele se põe em movimento para se aproximar dos que se afastaram até tê-los nos braços, acrescentou o Papa.
Francisco insistiu ao afirmar que “Deus sempre nos espera” e recordou o salmo que diz: “Ele não dorme, sempre está alerta” (Sl, 121:4).
O Papa, em seguida, convidou os fiéis a olharem para si e se perguntarem se imitam a Deus neste ponto. “Não se trata apenas de estar aberto aos outros”, explicou Francisco, mas de ir ao encontro como fez o pastor da ovelha perdida. (FM)
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