“Autoajuda ou ajuda do Alto?”: O que pensar sobre o demônio?
Os seres infernais estão continuamente tentando nos levar ao pecado. Mas cair no erro de “sentir um interesse – ou talvez um pavor – excessivo” por tais seres poderia nos causar nocivas perturbações.
Redação (10/09/2022 09:29, Gaudium Press) No prefácio de sua obra, publicada no Brasil com o título de “Cartas de um diabo a seu aprendiz”, o renomado escritor inglês C. S. Lewis aponta para dois erros nos quais os homens costumam incorrer ao considerar o demônio: não acreditar em sua existência, ou, acreditando, “sentir um interesse excessivo e doentio por eles”.[1]
De fato, a existência do demônio é verdade de Fé, já claramente definida pelo Magistério da Igreja. Os seres infernais estão continuamente tentando nos levar ao pecado.
Mas cair no outro erro, de “sentir um interesse – ou talvez um pavor – excessivo” por eles pode nos causar muitas perturbações e fazer mal às nossas almas.
Assim, devemos seguir o conselho de Bento XVI, e considerar sempre “que só Deus é Deus e, portanto, aquele que n’Ele confia não deve se assustar com as potências satânicas”.[2]
Por João Paulo Bueno
[1] LEWIS, C. S. Cartas de um diabo a a seu aprendiz. Trad. Gabriela Greggersen. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017, p. 15.
[2] RATZINGER, Joseph. Dios y el mundo, creer y vivir en nuestra época. Trad. Rosa Pilar Blanco. Barcelona: Victoria Malet, 2005, p. 118. (Trad. pessoal).
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