Como Castel Gandolfo Receberá Bento XVI
Castel Gandolfo (Quarta-feira, 20-02-2013, Gaudium Press) – No próximo dia 28 de fevereiro, quando Bento XVI chegar à Residência Apostólica em Castel Gandolfo, no final do seu ministério petrino, encontrará uma cidade recolhida em oração para acolher o Papa que se retira também em oração. Aos olhos de Bento XVI, é assim que se apresentará a cidade que por várias vezes o acolheu quando de suas férias de verão.
A Rádio Vaticano procurou o sacerdote Padre Pietro Diletti, Pároco da Igreja de Tommaso da Villanova, que fica em Castel Gandolfo para ouvir dele como estão os preparativos para receber Bento XVI.
Padre Pietro Diletti disse: “Queremos acolhê-lo, antes de tudo, com a oração, porque sabemos que é um homem de oração e que estará no meio de nós na oração, mesmo se ‘invisível’ do ponto de vista físico. Nos encontraremos às 16 horas do dia 28 de fevereiro e às 17 iniciaremos a oração do Rosário, alternando com pequenas reflexões do Papa e, quando ele chegar, muito provavelmente por volta das 17h30min, nós deixaremos a oração e nos encontraremos todos ali, na praça lotada: estamos mobilizando todo mundo e sabemos que muitos virão de outros lugares. Será, assim, uma grande manifestação de afeto, de estima e de solidariedade pelo Papa”.
Ao ser perguntado o que diria a Bento XVI, caso venha a ter oportunidade de encontrá-lo pessoalmente, Padre Diletti foi sincero e lembrou fatos de outras visitas do Papa:
“Eu espero encontrá-lo, como sempre o encontrei, em dois verões, doze vezes. Em breves encontros, mas também em longos encontros, conversamos muito. Ele faz perguntas sobre todas as coisas. É um homem que se interessa pelos pormenores. Faz perguntas precisas, porque quer respostas precisas. Por exemplo, em relação a um sino que fizemos para ele, ele pediu em que tom era: era em sol. E assim, com todas as coisas. Isto realmente é muito bonito. Embora eu esteja aqui há pouco tempo – dois anos e alguns meses – fizemos uma amizade e cada vez que ele me via exclamava: ‘Olha, o nosso caro pároco!”. E eu, uma vez, audaciosamente respondi: ‘Oh, o meu caro paroquiano, que nem sempre aparece!”.(JS)
Com informações Radio Vaticano
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