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Basílica de Santa Maria Mayor restaura sua Capela Sixtina

  Na nave direita da Basílica de Santa Maria Mayor, em Roma, existe outra Capela Sixtina. Uma obra mestra do século XVI que durante anos não mostrava suas cores originais. Desde 1870 os afrescos estavam cobertos com cores menos brilhantes. Una prática, que segundo o Mestre em restauração Roberto Bordin, era comum na época.    Roberto Bordin – “Interveio na decoração. Dourou tudo que em princípio era branco e dourado. Simplificando estas cores  ligeiras e elegantes as tornou mais simples. Era uma operação que se fazia no passado como uma espécie de processo de embelezamento".   Agora quem visita a Basílica de Santa Maria Mayor pode admirar o que, na realidade, escondiam suas paredes. Uma joia espalhada por cerca de 2.400 metros quadrados, com uma técnica de pintura que usa tons claros e escuros de uma mesma cor, para criar um efeito têxtil.  Dirigidos pelo diretor dos Museus Vaticanos, participaram nos trabalhos de restauração, durante cinco anos,  mais de dez especialistas.  Os afrescos foram analisados em laboratório específicos para identificar sua procedência original. O resultado final foi um presente para os olhos.  Roberto Bordin – “O que vemos agora, este azul, este amarelo, esta luminosidade própria deste período histórico havia sido modificado, surgindo, então outros novos tons de verde, amarelo e vermelho”.  A Basílica de Santa Maria Mayor é uma relíquia histórica do século V.  É a única das quatro Basílicas Mayores Papais, que conserva seu projeto de construção paleo-cristão. Suas nobres proporções, seus mosaicos e as imponentes capelas são testemunho direto da arte sacra em Roma.  

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