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Bento XVI denuncia a violência e a situação dos refugiados no Congo

No último Ângelus em Castel Gandolfo, antes de regressar ao Vaticano, Bento XVI mostrou sua preocupação pelas famílias do Leste do Congo que estão escapando dos combates entre diferentes grupos guerrilheiros. Um conflito que sofre o país desde o mês de abril e que obrigou cerca de 390.000 pessoas abandonar suas casas.  “Nestes dias que terá lugar uma reunião de alto nível nas Nações Unidas, sinto-me particularmente próximo dos refugiados, as mulheres e crianças que por causa dos persistentes conflitos armados sofrem violência e profunda angustia”. Além disso o Papa quis reconhecer o trabalho das pessoas que fazem o bem fora da Igreja. E explicou como Jesus disse a seus apóstolos que não impedissem ninguém de fazer o bem.  "Jesus ensina a seus discípulos que Deus pode fazer coisas boas e inclusive prodígios fora de suas proximidades, e que se pode colaborar com o Reino de Deus de diversas maneiras, também oferecendo um simples copo de água a um missionário”. Bento XVI disse que os cristãos tem que se alegrar e não sentir inveja ao ver pessoas trabalhando por um mundo melhor. e também pediu que dentro do catolicismo se valorize com agradecimento as boas obras das diferentes realidades da Igreja.