Vaticano realizará Vigília Ecumênica de Oração em setembro
Após o Angelus do domingo, 15, o Papa Francisco destacou importância da oração pela unidade dos cristãos e anunciou a Vigília Ecumênica de Oração, que ocorrerá no dia 30 de setembro, convidando “os irmãos e irmãs de todas as confissões cristãs a participar deste encontro do Povo de Deus.”
Redação (16/01/2023 10:23, Gaudium Press) Após a oração do Angelus, no domingo, 15, o Papa Francisco falou sobre a importância do caminho ecumênico para a conversão sinodal da Igreja, lembrando o início da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos no Hemisfério Norte, que ocorrerá entre os dias de 18 a 25 de janeiro e anunciou a realização da Vigília Ecumênica de Oração, no dia 30 de setembro, na Praça de São Pedro.
“Aprendam a fazer o bem, busquem a justiça”. Este será o tema da Semana de Oração, extraído do profeta Isaías. No Hemisfério Sul, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos no período de Pentecostes.
O papa exortou os fiéis à gratidão: “Agradeçamos ao Senhor que com fidelidade e paciência conduz o seu povo à plena comunhão, e peçamos ao Espírito Santo que nos ilumine e sustente com os seus dons.” Em seguida, destacou que “o caminho para a unidade cristã e o caminho da conversão sinodal da Igreja estão ligados”.
Vigília Ecumênica de Oração: dar espaço aos demais
O pontífice aproveitou a ocasião para anunciar que no dia 30 de setembro acontecerá uma Vigília Ecumênica de Oração, na Praça São Pedro, “com a qual confiaremos a Deus os trabalhos da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. A partir de agora, convido os irmãos e irmãs de todas as confissões cristãs a participar deste encontro do Povo de Deus.” pontuou, destacando que, para os jovens que virão à Vigília haverá um programa especial durante todo o fim de semana, organizado pela Comunidade de Taizé.
“Irmãos, irmãs, procuremos perguntar-nos: somos capazes de deixar espaço aos outros? De os ouvir, de os deixar livres, de não os ligar a nós pretendendo reconhecimentos? Inclusive de os deixar falar, às vezes. Não dizer: “Mas não sabes nada!”. Deixar falar, dar espaço aos outros. Atraímos os outros para Jesus ou para nós mesmos? E ainda, seguindo o exemplo de João: sabemos como nos regozijar que as pessoas empreendam o próprio caminho e sigam a sua chamada, mesmo que isso signifique um pouco de desapego de nós? Regozijamo-nos com as suas realizações, com sinceridade e sem inveja? Isto significa deixar que os outros cresçam. Que Maria, a serva do Senhor, nos ajude a libertar-nos dos apegos, a dar espaço ao Senhor e aos demais”
Francisco saudou os fiéis espanhóis provenientes de Múrcia e os de Sciacca, na Sicília, desejando que “a visita deles ao túmulo de Pedro fortaleça sua fé e seu testemunho”. A seguir, pediu para que as pessoas não se esqueçam do “martirizado povo ucraniano, que tanto sofre! Fiquemos perto dele com nossos sentimentos, com nossa ajuda e com nossa oração”. O papa concluiu o seu pronunciamento pedindo a todos para não se esquecerem de rezar por ele.
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