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Três católicos sequestrados no Haiti são libertados

A Arquidiocese de Porto Príncipe ressaltou que os católicos do Haiti exigem segurança e paz para todos os missionários e fiéis diante da violência sem precedentes das gangues no país.

Sete religiosos foram sequestrados por um grupo criminoso no Haiti. Os sequestradores pediram resgate de um milhão de dólares.

Haiti – Porto Príncipe (23/04/2021 16:24, Gaudium Press) A Conferência Episcopal do Haiti (CEH) divulgou que três, dos dez católicos sequestrados (cinco sacerdotes, duas religiosas e três leigos) há mais de uma semana no país, foram libertados.

O sequestro ocorreu no dia 11 de abril no momento em que o grupo se dirigia para a instalação de um novo pároco. Terroristas intitulados como ‘400 Mawozo’ assumiram a autoria do sequestro e pediram um resgate de 1 milhão de dólares.

Tres catolicos sequestrados no Haiti sao libertados

Bispos convocam greve e pedem orações

Em protesto pelo ato, os Bispos do país organizaram uma greve entre os dias 21 e 23 de abril, pedindo para que as escolas e instituições católicas, com exceção de hospitais e clínicas, fechassem e que os católicos dedicassem estes dias para a oração.

Os prelados também exortaram os fiéis para que rezem a Coroinha da Divina Misericórdia após cada Missa, implorando a Deus pela libertação das pessoas sequestradas, pela conversão dos sequestradores e pela salvação do Haiti.

Sete religiosos foram sequestrados por um grupo criminoso no Haiti. Os sequestradores pediram resgate de um milhão de dólares.

Haiti sofre com violência sem precedentes

Os templos católicos de todo o país repicaram os sinos ao meio-dia desta sexta-feira, 23, ao mesmo tempo em que era exposto o Santíssimo Sacramento. Os católicos rezaram diante de Cristo Eucarístico pedindo para que “o Poder da Ressurreição de Cristo triunfe sobre todas as forças das trevas e a morte, que impedem que vivamos como filhos de Deus”.

Através de um comunicado, a Arquidiocese de Porto Príncipe ressaltou que os católicos do Haiti exigem “segurança e paz para todos os missionários e fiéis diante da violência sem precedentes dessas gangues. Somos testemunhas há algum tempo da descida aos infernos da sociedade haitiana”, concluiu. (EPC)

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