Tesouro da Terra Santa é exposto em Museu de Florença
A exposição intitulada “A Beleza do Sagrado: o Altar dos Médici e os Presentes dos Reis” poderá ser visitada pelo público até o dia 7 de janeiro de 2025.
Florença – Itália (17/09/2024 14:32, Gaudium Press) O Museu “Marino Marini”, em Florença, inaugurou uma exposição intitulada “A Beleza do Sagrado: o Altar dos Médici e os Presentes dos Reis”, que poderá ser visitada pelo público até o dia 7 de janeiro de 2025.
Apresentando 108 obras de extraordinário valor histórico e artístico, a mostra conta com uma coleção da Custódia da Terra Santa, que inclui objetos religiosos, joias, ornamentos e vestimentas sagradas, códices e baldaquinos que os franciscanos preservaram por mais de 500 anos.
Profundo vínculo que uniu a Terra Santa e a Itália
Com o objetivo de celebrar o profundo vínculo que uniu a Terra Santa e a Itália ao longo dos séculos, a exposição nasceu da colaboração entre o Terra Sancta Museum de Jerusalém e o Museu ‘Marino Marini’, além do envolvimento de outros importantes museus italianos, que emprestaram suas obras.
Uma das principais obras desta exposição é o Altar do Calvário, conhecido como “Ornamento de Ferdinando I de’ Medici”, doado pelo Grão-Duque da Toscana ao Santo Sepulcro em Jerusalém. Em abril passado, o altar de Medici deixou a Basílica de Jerusalém para retornar à Itália, onde foi restaurado ao seu esplendor original.
Promover a beleza para fomentar uma cultura de paz
Outro propósito da exposição é o de promover a beleza como uma ferramenta para fomentar uma cultura de paz e combater todas as formas de violência e conflito. Diante da situação que a Terra Santa está passando, sendo um palco de divisões, a exposição pretende ser uma forma de redescoberta das raízes espirituais e culturais que unem, por meio do poder universal da arte.
“Como franciscanos, acreditamos profundamente que a cultura pode curar feridas quando todas as outras portas estão fechadas. Esse é o nosso objetivo ao criar o primeiro museu de arte cristã em Jerusalém: oferecer a possibilidade de encontro. A Igreja deve ser inventiva e criativa. Não temos o direito de desistir”, afirmou Frei Stephane Milotovitch, diretor do Escritório de Patrimônio Cultural da Custódia da Terra Santa e chefe do projeto do Terra Sancta Museum. (EPC)
Deixe seu comentário