“Sem o belo não se pode compreender o Evangelho”, afirma o Papa Francisco
O Pontífice ressaltou que os artistas possuem uma “capacidade de criatividade muito grande e pelo caminho da beleza nos indicam o caminho a seguir”.
Cidade do Vaticano (07/05/2020 11:00, Gaudium Press) Na manhã desta quinta-feira, 7 de maio, durante a Santa Missa presidida pelo Papa Francisco na casa Santa Marta, o Pontífice rezou pelos artistas pois ajudam a entender “o que é a beleza, e sem o belo não se pode compreender o Evangelho”.
Através da beleza nos é indicado o caminho a seguir
O Santo Padre comentou ter recebido uma carta de um grupo de artistas agradecendo pela oração feita por eles no último dia 27 de abril. Na ocasião, Francisco afirmou que os artistas possuem uma “capacidade de criatividade muito grande e pelo caminho da beleza nos indicam o caminho a seguir”.
“Gostaria de pedir ao Senhor que os abençoe porque os artistas nos fazem compreender o que é a beleza, e sem o belo não se pode compreender o Evangelho”, ressaltou o Pontífice após fazer um pedido especial para que no dia 7 de maio, se reze novamente pelos artistas.
O cristianismo não é somente uma ética
Em sua homilia, citando o Concílio Vaticano I e o Concílio Vaticano II, o Papa ressaltou a importância de evitar cair em dogmatismos, em moralismos ou em elites que podem descartar as pessoas.
Francisco destacou que, apesar de ter princípios morais, o cristianismo não é somente uma ética. “É mais que isso. O cristianismo é pertença a um povo, a um povo escolhido por Deus gratuitamente. Se não tivermos essa consciência de pertença a um povo seremos ‘cristãos ideológicos’, com uma doutrina pequenina de afirmações de verdades, com uma ética, com uma moral – está bem – ou com uma elite”, advertiu.
Sentido de elite
O Santo Padre explicou que o “o sentido de elite é aquele que nos faz muito mal e perdemos aquele sentido de pertença ao santo povo fiel de Deus, que Deus elegeu em Abraão e prometeu a grande promessa, Jesus, e o fez caminhar com esperança e fez aliança com ele”.
“Se não temos uma consciência de pertença a um povo, não somos verdadeiros cristãos”, concluiu. (EPC)
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