Santa Sé publica novo rito para instituição de catequistas
A iniciativa ocorre após o Papa Francisco ter instituído, no dia 10 de maio deste ano, o ministério do catequista através do motu proprio ‘Antiquum ministerium’.
Redação (13/11/2021 12:16, Gaudium Press) A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou um novo Rito de Instituição de Catequistas na Igreja Católica. A iniciativa ocorre após o Papa Francisco ter instituído, no dia 10 de maio deste ano, o ministério do catequista através do motu proprio ‘Antiquum ministerium’.
No documento, publicado esta semana mas que valerá apenas a partir do dia 1º de janeiro, estão detalhados os requisitos para que uma pessoa seja aceita, e também é explicado o significado de ser instituído neste ministério.
Ritual de instituição do catequista pode ser feito durante a Missa
Ainda de acordo com o rito, a instituição do catequista pode ser feita durante uma Santa Missa ou em uma Liturgia da Palavra (as leituras do Antigo e Novo Testamento também são indicadas na Editio típica) e deve seguir uma ordem definida: exortação, convite à oração, texto de bênção e entrega do crucifixo.
Junto ao rito, que foi apresentado em latim, o prefeito da Congregação Vaticana, o Arcebispo Arthur Roche, publicou uma carta dirigida aos presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, na qual ressalta que o rito estabelecido “oferece uma nova oportunidade de reflexão sobre a teologia dos ministérios para alcançar uma visão orgânica das distintas realidades ministeriais”.
O importante chamado dos catequistas como transmissores da Fé
Ali se propõe que a natureza deste ministério seja um “serviço estável prestado à Igreja local”, um “ministério leigo que tem como fundamento a condição comum dos batizados”, portanto “essencialmente distinto” do ministério sacerdotal recebido no Sacramento da Ordem.
“Em virtude do Batismo”, os catequistas são chamados a ser “corresponsáveis na Igreja local pelo anúncio e transmissão da Fé, desempenhando este papel em colaboração e sob a orientação dos ministros ordenados”. (EPC)
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