Santa Catarina de Alexandria
O exemplo e o glorioso martírio de Santa Catarina converteram muitos que, talvez, de outro modo não se teriam salvado.
Redação (24/11/2020 18:12, Gaudium Press) No dia 25 de novembro, comemoramos a festa de Santa Catarina de Alexandria, virgem e mártir. Sobre sua morte, o Abbé Darras, em sua obra Vida dos Santos, traz a seguinte narração:
Maximiliano, Imperador, ordenou a morte de Santa Catarina. Foi ela conduzida ao lugar do suplício em meio a uma multidão, sobretudo de mulheres de alta condição, que choravam a sua sorte. A virgem caminhava com grande calma. Antes de morrer, fez a seguinte oração:
“Senhor Jesus Cristo, meu Deus, eu Vos agradeço terdes firmado meus pés sobre o rochedo da Fé, e terdes dirigido meus passos na via da salvação. Abri agora vossos braços feridos sobre a Cruz, para receber minha alma que eu sacrifico à glória de vosso Nome.
“Lembrai-Vos, Senhor, que somos feitos de carne e sangue. Perdoai-me as faltas que cometi por ignorância, e lavai minha alma no sangue que vou derramar por Vós. “Não deixeis meu corpo, martirizado por vosso amor, em poder dos que me odeiam.
“Baixai vosso olhar sobre este povo e dai-lhe o conhecimento da verdade.
“Enfim, Senhor, exaltai, em vossa infinita misericórdia, aqueles que Vos invocarão por meu intermédio, para que vosso Nome seja para sempre bendito.”
Em seguida, mandou que os soldados cumprissem as ordens, e sua cabeça foi decepada de um só golpe. Era o dia 25 de novembro.
Foram logo constatados numerosos milagres. Os Anjos, como ela o desejou, transportaram seu corpo para a santa montanha do Sinai, a fim de que repousasse onde Deus escrevera sobre a pedra sua Lei, que ela guardara tão fielmente escrita em seu coração.
Como vimos pela oração acima, ela intercede desde já junto a Deus para atender todo mundo que por meio dela venha pedir alguma graça.
Portanto, peçamos a Santa Catarina de Alexandria que, quando surgirem circunstâncias nas quais tivermos de enfrentar riscos, ou talvez até perder a vida, na luta contra os adversários da Santa Igreja, tenhamos aquela serenidade que só a graça dá perante a morte.
Texto extraído, com adaptações, da Revista Dr Plinio n.212. Novembro 2015.
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