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Sacerdote católico é atacado e baleado na Nigéria

O Padre Solomon Atongo estava viajando com outras duas pessoas por uma rodovia no momento em que foi brutalmente atacado por terroristas.

Sacerdote catolico e atacado e baleado na Nigeria

Nigéria – Benue (26/05/2025 12:53, Gaudium Press) Na noite do último sábado, 24, um grupo de homens armados atacou um sacerdote católico na Nigéria. O Padre Solomon Atongo, da Paróquia St. John Quasi, estava viajando com outras duas pessoas pela rodovia Makurdi-Naka, no estado de Benue, sudeste do país.

Em determinado momento da viagem, o veículo do sacerdote foi interceptado por um grupo de criminosos armados que, após atirar no Padre Atongo, o deixaram agonizando em seu carro. Em seguida, a gangue sequestrou os companheiros do sacerdote levando-os para um local até o momento desconhecido.

Diocese pede orações pela pronta recuperação do Padre Solomon Atongo

A notícia foi divulgada pelo Chanceler da Diocese de Makurdi, Padre Shima Ukpanya, através de uma declaração na qual também pediu orações pela rápida recuperação do Padre Solomon Atongo, que segue hospitalizado após ser atacado “por supostos pastores terroristas” responsáveis ​​por assassinatos, roubos e sequestros em diversas regiões do país.

No momento em que foi encontrado, o Padre Atongo ainda respirava, tendo sido levado por seguranças até um hospital. “Vamos nos unir em oração pedindo a cura à Deus enquanto os médicos tentam estabilizá-lo. Que Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro interceda por nós”, diz o comunicado.

Série de sequestros e ataques contra religiosos na Nigéria

Este caso de violência contra um sacerdote católico acontece após uma série de outros sequestros no país que tiveram como alvo, em sua grande maioria, padres e religiosos católicos. A perseguição contra cristãos na Nigéria continua sendo frequente, de forma especial na região norte.

A rodovia Makurdi-Naka é atualmente uma das regiões mais perigosas da Nigéria, sendo conhecida pela violência recorrente. O trecho foi inclusive apelidado como o “caminho mais curto para o inferno”. Sua infraestrutura abandonada e densa vegetação favorecem a fixação de grupos armados que geralmente atacam autoridades, políticos e religiosos com o objetivo de sequestrá-los e extorquir seus familiares. (EPC)

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