Rússia: espalharás teus erros sobre o mundo?
Diante da ameaça Russa, como agirá o Ocidente?
Redação (23/01/2022 17:35, Gaudium Press) A fotografia causa espanto e admiração, a um só tempo.
São homens e mulheres que assistem, (despreocupados!), a seis grandes navios russos junto ao mar da Grã Bretanha. Dirigem-se ao mar negro? A atitude dos observadores sugere crer que não, nem tampouco que cada uma dessas embarcações pode abrigar até vinte e cinco veículos blindados de guerra.
Mas enquanto desfilam sobre águas ainda calmas de uma Europa ameaçada também por males virais, o futuro parece cada vez menos seguro: o avanço russo pelo leste europeu tem sido crescente, e as tensões contra as potências estadunidenses preocupantes.
A soma entre a ignota e rica extensão de terra chamada Rússia ao povo inteligente e aguerrido que aí se forjou nunca deixou de preocupar os Ocidentais. Afinal de contas, quem barrou Napoleão – além do inimigo chamado frio –, senão essa Rússia?! Quem deteve o implacável avanço de Hitler, senão essa Rússia?!
Mas, por outro lado, de quem dependeu a resistência da Tríplice Entente contra os Impérios Centrais na Primeira Guerra, senão dessa mesma Rússia?
Se seu território é imenso, seu peso na balança não pode ser menor; sua missão é grande.
Contudo, depois de pouco mais de cem anos da primeira guerra mundial, outra vez disputa-se pela primazia do mundo, num simbólico entrechoque, cujo palco de estreia parece ser a Ucrânia.
E quem se mostrará mais forte, Rússia ou Estados Unidos?
As declarações pessimistas de um e de outro lado mostram o abismo ideológico existente entre Washington e Moscou, pois os resultados mais recentes apontam as cifras de 127.000 soldados entre efetivos militares, marítimos e aéreos, segundo a Infobae.
O clou do problema será apenas o flanco oriental da OTAN, qual espinha na garganta do gigante comunista? O poderio armamentista que se aventa leva-nos a crer em interesses políticos mais profundos.
Quando se deu o atentado de Francisco Ferdinando em Saravejo, estopim da guerra de 1914-1918, assassinava-se o nobre, mas também a tradição de uma Europa ainda cristã. Com a invasão da Ucrânia, almeja-se a quebra de todo o Ocidente, atacando os emblemáticos Estados Unidos.
Para além dos militares, por cima dos caças que sobrevoam rumo ao entrechoque, e para mais adiante do despiste dos espectadores que assistem (despreocupados!) aos navios que cruzam a Grã-Bretanha, a Rússia esquerdista grita alto: espalharei meus erros pelo mundo!
Fato é que ainda estamos em suspense. Porém, diante de uma opinião pública que não quis dar ouvidos à mensagem de Fátima[1] nem medir as consequências do Comunismo Russo, que face à guerra pelo menos tenha a honestidade de reconhecer quem espalhou os erros pelo mundo…
Bonifácio Silvestre
[1]Quando Nossa Senhora pediu a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atendessem a seus pedidos, a Rússia se converteria e teriam paz; se não, espalharia seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja.
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