Revista jesuíta “La Civiltà Cattolica” celebra seus 175 anos
A cerimônia comemorativa contará com a participação do presidente da República Italiana, Sergio Mattarella.
Redação (25/03/2025 11:32, Gaudium Press) Na próxima terça-feira, 1º de abril, será realizado um evento celebrativo pelos 175 anos da revista cultural da Companhia de Jesus: ‘La Civiltà Cattolica’. A cerimônia está prevista para ser iniciada às 18h, na Vila Malta, em Roma, Itália. Dentre os convidados confirmados para a celebração está o presidente da República Italiana, Sergio Mattarella.
O diretor da revista, Padre Nuno da Silva Gonçalves, fará a introdução do evento, que incluirá discursos do Padre Arturo Sosa, prepósito geral da Companhia de Jesus, do Cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado de Sua Santidade, e do professor Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio.
Breve histórico de ‘La Civiltà Cattolica’
Fundada no dia 6 de abril de 1850, por vontade do Beato Pio IX, La Civiltà Cattolica é a mais antiga revista cultural italiana ainda em publicação. O periódico, desde suas origens, lê e interpreta a história, a política, a cultura, a ciência e a arte à luz da fé cristã, em sintonia com as posições do Papa e da Santa Sé.
Ao longo de seus 175 anos, a revista atravessou épocas cruciais da história da humanidade e da Igreja Católica. Além disso, também se manteve firme diante das mudanças das formas de se comunicar. ‘La Civiltà Cattolica’ permaneceu incólume oferecendo aos seus leitores o compartilhamento de uma experiência intelectual iluminada pela Fé Cristã e profundamente inserida na vida cultural, social, econômica e política de nosso tempo.
Revista ponte, de fronteira e de discernimento
Em diversas ocasiões, o Papa Francisco destacou ‘La Civiltà Cattolica’ como “única em seu gênero”, enfatizando seu valor como “revista ponte, de fronteira e de discernimento” em uma era de mudanças rápidas e tensões globais. O Pontífice exortou para que a publicação tome consciência das feridas deste mundo e identifique as terapias. “Seja uma escritura que tende a entender o mal, mas também a derramar óleo sobre as feridas abertas, para curar”. (EPC)
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