Respeitem as regras litúrgicas: só o sacerdote pode celebrar a Eucaristia
Em uma declaração, publicada em 5 de janeiro de 2023, três bispos suíços mostram sua preocupação com a unidade da Igreja e a Liturgia, e convidam a respeitar as regras litúrgicas.
Redação (07/01/2023 09:47, Gaudium Press) Três bispos suíços, Joseph Bonnemain, Markus Büchel e Felix Gmür exortam seus párocos a celebrar a liturgia de acordo com as orientações da Igreja.
“O testemunho comum requer formas e regras comuns. Quanto ao respeito destas regras, (…) nós bispos recebemos regularmente pedidos e inquietações, especialmente no que diz respeito às celebrações religiosas. Os fiéis têm direito a serviços religiosos que respeitem as regras e as formas da Igreja”. Com efeito, “só o sacerdote preside validamente à Eucaristia, concede a reconciliação sacramental e administra a Unção dos enfermos. É precisamente para isso que é ordenado. Esta regra de fé católica romana também deve ser respeitada sem restrições em nossas dioceses”, advertem os bispos.
“Não se trata aqui de uma obediência cega e muito menos da promoção de um clericalismo patriarcal, mas da convicção de que os sacerdotes, no serviço e na administração dos sacramentos, tornam visível que o próprio Jesus Cristo age dentro e através dos sacramentos. Eles de alguma forma mantêm o espaço aberto para a ação de Deus na Liturgia. É por isso que a Igreja mantém desde o início do cristianismo – e isto em consenso ecumênico com quase todas as outras Igrejas cristãs – que é necessária uma designação sacramental, isto é, uma ordenação, para presidir à celebração da Eucaristia e dizer a oração eucarística como sacerdote concelebrante”.
Nesta declaração, os bispos se comprometeram a ouvir as perguntas de muitos que gostariam de participar da liturgia de uma maneira diferente, “por exemplo, como mulher”. Ouve-se também a preocupação por uma linguagem boa e adequada na liturgia: “No entanto, exortamos-vos a não fazer do sinal de unidade que é a Liturgia, um campo experimental de projetos pessoais. É precisamente na celebração mundial da mesma Liturgia que somos católicos e solidários uns com os outros”.
Esta declaração não apresenta um motivo específico, mas em uma carta anexa do Bispo Dom Büchel de St. Gallen, publicada pelo site kath.ch, mostra que está relacionada à discussão sobre a ex-líder paroquial Monika Schmid que, no ano passado, na missa de despedida da paróquia de St. Martin em Illnau-Effretikon, na Suíça, concelebrou uma missa e rezou a Oração Eucarística.
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