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Relatório revela número de cristãos mortos na Nigéria

Um relatório sobre a perseguição religiosa na Nigéria revela que entre janeiro e outubro de 2022 foram mais de 4 mil cristãos mortos pelos jihadistas

Nigeria

Redação (14/11/2022 08:00, Gaudium Press) Nos últimos 10 meses de 2022, de janeiro a outubro, 4020 cristãos perderam a vida, vítimas de ataques jihadistas.

Os números são do relatório da Intersociety — Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito. Outras 2.315 pessoas foram sequestradas.

Os números fazem uma média de 13 mortos e 8 sequestrados por dia, detalha o documento. Os cristãos são vítimas de vários grupos de islâmicos radicais.

Os pastores jihadistas Fulani são os que mais mataram cristãos e são conhecidos pelas práticas mais violentas. 2.650 perderam a vida por suas mãos.

O grupo Boko Haram, conhecido por seus sequestros contra as comunidades católicas, junto com outros dois grupos terroristas foram responsáveis por 450 mortes.

O país está nas garras do Ceifador a violência contra os cristãos deixa os fiéis paralisados de medo, incapazes de rezar e adorar a Deus... 'É como se tivéssemos morrido por causa de nossa fé'!

Relatórios anteriores

Em um relatório anterior, de julho de 2022, a Intersociety mostrou que apenas 10% dos sequestrados nos seis primeiros meses do ano não retornavam com vida.

A  Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito revelou, em janeiro de 2022, que 5.191 nigerianos cristãos foram mortos e outros 3.800 foram sequestrados em 2021.

O relatório da Intersociety corrobora o relatório anual da Organização Portas Abertas (Open Doors) que detalha o número de cristãos perseguidos pelo mundo.

Intersociety

A Sociedade Internacional para Liberdades Civis e Estado de Direito (Intersociety) está localizada na cidade nigeriana de Onitsha, no leste do país. Ela defende a promoção da democracia e da boa liderança governamental, o respeito pelas liberdades individuais e a promoção da segurança e dos direitos humanos.

A Intersociety investiga, documenta e publica casos de crimes de atrozes cometidos pelos estados ou por particulares, a fim de que os culpados sejam responsabilizados local ou internacionalmente. (FM)

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