Quatro elementos que trazem a paz
Fala-se muito sobre a paz, mas como conquistá-la para nossas vidas?

Mar tempestuoso em Porthcawl (País de Gales); em destaque, Cristo abençoando – Catedral de Barcelona (Espanha) Fotos: Wikipedia/ Gustavo Kralj
Redação (21/11/2025 09:44, Gaudium Press) “Donde vêm as lutas e as contendas entre vós? Não vêm elas de vossas paixões, que combatem em vossos membros?” (Tg 4, 1).
Se perguntássemos aos homens do nosso tempo o que mais anseiam para si e para o mundo, a resposta mais frequente seria, sem dúvida: a paz.
Contudo, a paz autêntica — aquela que brota da caridade e da alegria — não é a mera ausência de conflitos externos. Exige, antes de tudo, a ausência de agitação interior, pois ninguém pode gozar plenamente de um bem quando é perturbado por inquietações que nascem dentro de si mesmo ou lhe são impostas de fora.
Para alcançar essa paz, ou seja, a “paz da alma” ou “tranquilidade da ordem”, oferece-nos São Tomás de Kempis, na sua Imitação de Cristo, alguns conselhos simples:
Filho, trata de fazer antes a vontade alheia que a tua;
Prefere sempre ter menos que mais;
Busca sempre o último lugar e sujeita-te a todos;
Deseja sempre e roga que se cumpra plenamente em ti a vontade de Deus;
Quem assim procede penetra na região da paz e do descanso.[1]
[1] KEMPIS, Tomás de. Imitação de Cristo. São Paulo: Círculo do Livro, p. 122.





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