Quase sete mil diáconos se reúnem em Roma para celebrar seu Jubileu

Para o Padre Massimo Cavallo, chefe do Dicastério para o Clero e coordenador do evento, o ministério do diaconato é “essencial, fundamental para a vida e a missão da Igreja”.

Roma – Itália (21/02/2025 12:16, Gaudium Press) Nesta sexta-feira, 21 de fevereiro, foi iniciado o quarto grande evento do Jubileu da Esperança. Dedicado aos Diáconos, a iniciativa começou em doze igrejas de Roma, com uma oração às 15h30 (horário local), seguida por uma série de encontros sobre o tema “Sinais concretos de esperança no ministério diaconal”.

Cerimônia de ordenação de 23 novos Diáconos

Na manhã do sábado, 22, os participantes do Jubileu terão a oportunidade de passar pela Porta Santa da Basílica de São Pedro. Às 9h30, o Auditório da Conciliação receberá uma conferência sobre o papel dos Diáconos na Igreja sinodal. O dia será encerrado com uma vigília de oração na Sala Paulo VI do Vaticano.

Já no domingo, 23, último dia do encontro, haverá uma cerimônia de ordenação de 23 Diáconos (dois do Brasil, seis da Colômbia, um da França, três da Itália, três do México, dois da Polônia, três da Espanha e três dos Estados Unidos). A celebração ocorrerá durante uma Santa Missa na Basílica de São Pedro, presidida pelo pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, Dom Rino Fisichella.

Sete mil Diáconos provenientes de mais de cem países

Esta peregrinação jubilar já atraiu quase sete mil diáconos provenientes de mais de cem países, dos quais estão incluídos: 1300 dos Estados Unidos, 656 da França, 350 da Espanha, 230 do Brasil, 160 da Alemanha, 150 do México, além de diáconos da Polônia, Colômbia, Reino Unido, Canadá e representantes de Camarões, Nigéria, Índia, Indonésia e Austrália.

De acordo com o Padre Massimo Cavallo, chefe do Dicastério para o Clero e coordenador do evento, a iniciativa foi concebida “como um encontro feito de escuta, diálogo e confronto dialético”, tendo como objetivo “relançar, revitalizar, encorajar as Igrejas particulares a valorizar o ministério do diácono”.

O sacerdote ressaltou que o ministério do diaconato é “essencial, fundamental para a vida e a missão da Igreja”. “Muitas vezes temos situações em que o diácono é imaginado apenas como assistente do padre, porém ele não deve ser relegado a se tornar um coroinha. Não devemos reduzir o escopo do ministério diaconal simplesmente ao culto, à ação litúrgica”. (EPC)