Processo contra a prefeita socialista que removeu uma cruz na Andaluzia
A associação de advogados assegura que foi cometido crime de prevaricação agravado por discriminação, e danos contra o patrimônio.
Redação (21/01/2021 09:09, Gaudium Press) A Associação Espanhola de Advogados Cristãos apresentou uma denúncia ao Tribunal de Instrução de Córdoba contra a prefeita de Aguilar de la Frontera na Andaluzia, Carmen Flores, por arrancar a Cruz del Llanito das freiras descalças que pertence ao Complexo Histórico ArtÃstico do Mosteiro de São José e São Roque, declarado Bem de Interesse Cultural (BIC) desde 1983.
A Associação acusa Flores de crimes de prevaricação com o agravamento de discriminação e danos contra o patrimônio. Pede também que a prefeita seja inabilitada a exercer cargo público. Deu entrada também em ações administrativas.
A Associação dos Advogados Cristãos afirma que a “Cruz não infringe a Lei de Memória Histórica, pois não contém nenhuma inscrição”.
Uma decisão baseada na discriminação e aversão aos cristãos
A Associação dos Advogados também afirmou que tomou conhecimento dos planos da retirada da cruz por um funcionário anônimo da prefeitura, uma vez que “a decisão de destruir o monumento não tem respaldo legal, pois não foi aprovada pelo plenário e nem conta com projeto competente para atuar em casos de BIC [Bem de Interesse Cultural]; o que é completamente ilegal.”
A Presidente dos Advogados Cristãos, Polonia Castellanos, declarou que “a prefeita, da IU [Esquerda Unida], reconheceu que foi informada pela Cultura de que não podia remover a Cruz protegida pela Lei de Memória Histórica. Desse modo, fica patente que a motivação para a decisão tomada parte de discriminação e aversão da mandatária em relação aos cristãos.”
Suspeita de uma ação ideológica
Segundo a mÃdia local, a prefeita tomou sua decisão, amparada pelo conselho setorial de Memória Histórica do municÃpio: “Até agora, apesar dos requerimentos feitos à s equipes anteriores, nenhuma ação foi tomada”. Acrescenta que devem ser “coerentes com nosso programa e nossa ideologia”, o que alimenta suspeitas de uma ação ideológica sem apego à normatividade.
Nesse sentido, Polonia Castellanos diz que a prefeita só busca “acabar com qualquer sÃmbolo cristão, como temos visto em outras localidades governadas pelos mesmos partidos”.
Por exemplo, algo semelhante havia acontecido em Callosa de Segura (Alicante), onde vizinhos resistiram por 400 dias, fazendo guarda de uma cruz dia e noite, para que o prefeito socialista não a derrubasse.
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