Por que o mês de junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus?
Neste mês, os fiéis são convidados a venerar, honrar e imitar com mais veemência ao amor generoso e fiel de Cristo por todos sem distinção.
Redação (05/06/2024 11:57, Gaudium Press) O mês de junho é dedicado pela Igreja Católica ao Sagrado Coração de Jesus. Durante este mês, os fiéis são convidados a venerar, honrar e imitar com mais veemência ao amor generoso e fiel de Cristo por todos sem distinção.
Santa Margarida Maria Alacoque
Essa devoção, apesar de já existir desde o início da Igreja, ganhou mais intensidade em 16 de junho de 1675, quando Nosso Senhor apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque lhe mostrando seu Coração rodeado por chamas de amor, coroado por espinhos, com uma cruz e uma ferida aberta da qual brotava sangue.
“Eis o Coração que tanto amou os homens, e nada poupou até esgotar-se e consumir-se para testemunhar-lhes o seu amor. Em reconhecimento, da maior parte só recebo ingratidões: por suas irreverências e sacrilégios, pelas friezas e os desprezos que eles têm por Mim nesse Sacramento de amor.”, disse Nosso Senhora para a Santa.
Simbologia do Sagrado Coração de Jesus
Cada um desses detalhes tem uma explicação e simbolismo. O Coração é o membro nobre, símbolo do amor que Deus tem por nós e que levou o seu Filho a se encarnar e nos redimir. A Cruz simboliza não apenas a que Ele levou até o Calvário para consumar a redenção, mas também os nossos pecados, indiferenças e falta de Fé. Os Espinhos simbolizam a tibieza das almas que não rezam, não recebem os Sacramentos, esquecem facilmente as suas obrigações e não procuram corrigir-se de seus defeitos. A Ferida da lança simboliza os que o atacam, blasfemam, adoram a satanás e abandonam a Igreja. E as Chamas representam a fornalha de amor, de misericórdia que Nosso Senhor tem para com os homens.
Adoração do amor de Deus
O Papa Bento XVI afirmou certa vez sobre esta festa que, “a contemplação do ‘lado transpassado pela lança’, na qual resplandece a vontade infinita de salvação por parte de Deus, não pode ser considerada, portanto, como uma forma passageira de culto ou de devoção: a adoração do amor de Deus, que encontrou no símbolo do ‘coração transpassado’ sua expressão histórico-devocional, continua sendo imprescindível para uma relação viva com Deus”. (EPC)
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