Policial americano é indenizado após ser suspenso porque rezava contra aborto
Um oficial veterano da polícia americana receberá a indenização de 75 mil dólares após ter sido suspenso porque rezou, como forma de protesto, diante de uma clínica abortista
Redação (30/01/2022 12:40, Gaudium Press): A cidade de Louisville, nos Estados Unidos, pagará 75 mil dólares de indenização a um policial por ter violado seus direitos constitucionais e civis.
O oficial Matt Schrenger foi suspenso do trabalho, despojado de seu cargo de policial e submetido a investigação, após ter rezado o rosário, em silêncio, diante de uma clínica de aborto, em fevereiro de 2021.
O policial estava fora de serviço quando orava com seu pai diante do centro cirúrgico de Mulheres EMW, há cerca de um ano. Schrenger estava participando da campanha “40 dias pela vida”.
Conforme uma carta de junho passado, o departamento de polícia de Louisville mostrou preocupação porque Schrenger participava de um “protesto” fardado.
De fato, a indenização chega três meses após Schrenger mover uma ação federal contra a cidade, contra o chefe da polícia e a polícia da cidade.
O advogado de Schrenger, Heffron, qualificou as ações movidas contra o militar (veterano de 13 anos na polícia) como uma “violação significativa e inescusável dos direitos constitucionais de um oficial leal”.
A defesa do oficial também mostrou que a suspensão revelou claramente uma discriminação sobre o posicionamento pro-vida de Schrenger.
“Ele não se envolveu em nenhum protesto político enquanto estava em serviço, orou em silêncio. Contudo, o oficial Schrenger foi castigado por este comportamento privado e pacífico”, acrescentou Heffron.
Além disso, o advogado deixou claro que Schrenger recebeu um tratamento diferente de outros policiais que, estes sim, participaram ativamente de outros protestos políticos.
Os arquivos da Sociedade Tomás Moro, responsável pela defesa legal do militar indenizado, mostram que outros policiais e oficiais participaram de protestos políticos e ativistas durante suas horas de serviço e não foram de nenhuma maneira sancionados por isso. (FM)
Com informações de CNA.
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