Pesquisa aponta Papa Francisco como a figura pública mais confiável da Itália

Ainda de acordo com o estudo, a maioria dos italianos estão satisfeitos com as linhas mestras do magistério do atual pontífice, assim como as suas preocupações sociais e ambientais.

Roma – Itália (28/01/2025 16:53, Gaudium Press) Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisa Demopolis, apontou que o Papa Francisco é a figura pública mais confiável na Itália. Ainda de acordo com o estudo, a maioria dos italianos estão satisfeitos com as linhas mestras do magistério do atual pontífice, assim como as suas preocupações sociais e ambientais.

Os resultados desta pesquisa, realizada durante este mês de janeiro e que contou com a participação de três mil italianos, foram apresentados ao Santo Padre por Pietro Vento, diretor do instituto, junto com os pesquisadores Giusy Montalbano e Maria Sabrina Titone, durante audiência no palácio Apostólico, no Vaticano.

Sintonia com as necessidades reais das famílias

De acordo com Pietro Vento, o Papa Francisco é hoje uma figura de confiança para 76% dos entrevistados. “Desde o primeiro ano de seu pontificado, ele é a figura pública em que os italianos mais confiam: muito além da Fé ou da prática religiosa. Eles gostam que ele esteja em sintonia com as necessidades reais das famílias, da clareza e da espontaneidade de suas palavras”, assegurou.

Para dois terços dos italianos, o magistério do Papa Francisco é caracterizado por um apelo incessante à paz, à fraternidade e sua firme oposição à guerra. Além disso, quatro em cada dez italianos afirmaram gostar da importância que o Santo Padre dá aos jovens. Também se alegraram com o seu compromisso por uma Igreja acolhedora.

Crise de esperança no mundo

De acordo com a pesquisa, 72% se identificaram como católicos, porém apenas 17% se apresentaram como católicos praticantes que frequentam a Santa Missa de forma regular. Pouco menos da metade dos entrevistados, 45%, manifestaram sua confiança na Igreja Católica.

Muitos demonstraram interesse na crise das vocações religiosas e entendem que a principal dificuldade da Igreja é conciliar Fé e história com os desafios do mundo contemporâneo. Por fim, 75% dos italianos afirmaram acreditar que existe uma crise de esperança no mundo, mas esperam que o Jubileu Ordinário da Esperança priorize necessidades sociais, além das espirituais. (EPC)