Perseguição religiosa na Coreia do Norte é uma das piores do mundo
Um relatório sobre a liberdade religiosa no país registrou um aumento da perseguição religiosa após Kim Jong-un ter ordenado a prisão de pessoas que tivessem contato com o cristianismo.
Coreia do Norte – Pyongyang (01/12/2020 09:00, Gaudium Press) O Centro de Banco de Dados para os Direitos Humanos da Coreia do Norte (NKDB) divulgou um relatório sobre a liberdade religiosa no país asiático.
O relatório sobre a realidade religiosa na Coreia do Norte é publicado anualmente pelo NKDB desde 2007. Para produzir este documento são coletados fragmentos de informações disponibilizados sobretudo por fugitivos. Este ano foram colhidos testemunhos de 1.234 pessoas, que confirmaram a “proibição de todas as atividades religiosas e a dura perseguição aos fiéis”.
Aumento da perseguição religiosa na Coreia do Norte
O documento ressalta ainda que 46% dos entrevistados confirmam que “as pessoas envolvidas em atividades religiosas são encaminhadas para campos de trabalhos forçados” e 38,6% afirmam não saber das punições por não possuírem informações sobre a religião.
O NKDB registrou um aumento da perseguição religiosa após Kim Jong-un ter emitido uma ordem em abril de 2014 para prender pessoas que tivessem contato com o cristianismo. Desde então as forças de segurança do país têm procurado ativamente os fiéis religiosos dentro da Coreia do Norte.
Um dos países com a mais dura perseguição religiosa do mundo
A Coreia é um dos países com a mais dura perseguição e repressão religiosa do mundo. O governo comunista coreano definiu as crenças religiosas como uma atividade antiestatal punível como crime político.
Um dado positivo apresentado pelo relatório do NKDB foi o de que o número de pessoas que “tiveram a experiência de ver uma Bíblia” aumentou 4% a cada ano. “Antes de 2000, apenas 16 pessoas afirmavam ter tido essa experiência. Depois de 2000, até 559 fugitivos norte-coreanos disseram ter visto uma Bíblia”, indica o documento. (EPC)
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