Peregrinos de Santiago de Compostela são recebidos pelo Papa Francisco
Diante de um grupo de cinco mil peregrinos, o Pontífice questionou: “as pessoas que fazem o Caminho de Santiago estão fazendo uma verdadeira peregrinação?”.
Cidade do Vaticano (20/12/2024 08:50, Gaudium Press) Na manhã da última quinta-feira, 19 de dezembro, o Papa Francisco acolheu, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, por volta de cinco mil peregrinos italianos do Caminho de Santiago de Compostela.
Expressivo crescimento no número de peregrinos
O Santo Padre encorajou o grupo, organizado pela Obra Padre Guanella, nesse apostolado de evangelização e cuidado, afirmando que “os antigos peregrinos nos ensinam que das peregrinações cristãs se retorna como apóstolo”
Destacando o expressivo crescimento no número de peregrinos a Santiago de Compostela durante os últimos trinta anos, o Pontífice levantou a seguinte questão: “as pessoas que fazem o Caminho de Santiago estão fazendo uma verdadeira peregrinação?”.
Três sinais da verdadeira peregrinação cristã
Em seguida, explicou que a peregrinação cristã aos Túmulos dos Apóstolos pode ser reconhecida por três sinais. O primeiro deles é o silêncio, que nos permite “escutar com o coração e, assim, encontrar, enquanto se caminha, através do cansaço, as respostas que o coração procura”.
O segundo sinal é o Evangelho. Francisco aconselhou os peregrinos a terem o Evangelho no bolso sempre e realizarem a peregrinação relendo o caminho que Jesus fez, até o extremo dom de Si mesmo. “O caminho é tanto mais verdadeiro, tanto mais cristão, quanto mais leva a sair de si mesmo e a se doar livremente, a serviço do próximo. E é isso que o Espírito Santo faz quando lemos o Evangelho todos os dias”, sublinhou.
Por fim, o terceiro sinal é o ‘protocolo de Mateus 25’: “O que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40). Fazer o bem, mesmo às pessoas mais pequeninas, às pessoas mais desfavorecidas. Fazer sempre o bem. Ao longo do caminho, estar atentos aos outros, especialmente àqueles que mais lutam, aos que caíram, aos necessitados”, concluiu. (EPC)
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