Papa trata sobre o papel do Espírito Santo na universalidade e unidade da Igreja
Diante de milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, o Santo Padre deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre o tema ‘O Espírito e a Esposa’.
Cidade do Vaticano (09/10/2024 10:27, Gaudium Press) Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 9 de outubro, o Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre o tema ‘O Espírito e a Esposa’. Diante de milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, o Santo Padre refletiu sobre o papel do Espírito Santo na universalidade e na unidade da Igreja.
O Pontífice explicou que o Espírito Santo “empurra a Igreja para fora”, para, dessa forma, acolher um número crescente de povos, mas ao mesmo tempo a reúne em si, consolidando a unidade alcançada.
O Espírito Santo não realiza a unidade de forma abrupta
Mencionando a conversão do centurião Cornélio como um novo Pentecostes que quebrou barreiras entre judeus e pagãos, Francisco afirmou que “o Pentecostes não foi apenas o início da missão da Igreja entre os judeus, mas também o prenúncio da missão entre os gentios”.
Além disso, o Santo Padre ressaltou que o Espírito Santo não realiza a unidade de forma abrupta, mas sim através de um trabalho discreto, respeitando o tempo e as diferenças humanas. Em seguida, recordou do Concílio de Jerusalém como um exemplo de busca pela unidade de maneira sinodal, através da oração, do debate e do discernimento conjunto.
A unidade realizada pelo Espírito Santo
“O que a alma é para o corpo humano, o Espírito Santo é para o corpo de Cristo, ou a Igreja”, esta definição de Santo Agostinho sobre a unidade realizada pelo Espírito Santo, se tornou clássica e nos ajuda a compreender que “O Espírito Santo não realiza a unidade da Igreja a partir do exterior; não nos ordena simplesmente que estejamos unidos. Ele próprio é o ‘vínculo de unidade’”, assegurou Francisco.
Por fim, o Papa pediu ao Espírito Santo para que nos ajude a sermos instrumentos de unidade e paz, não apenas na Igreja, mas também nas nossas relações pessoais. “Todos desejamos a unidade, mas ela só pode ser alcançada quando colocamos Deus no centro, e não nós mesmos. A unidade é caminhar juntos em direção a Cristo, e não esperar que os outros venham até onde estamos. Peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a ser instrumentos de unidade e de paz”, concluiu. (EPC)
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