Papa pede desculpas por cancelar viagem à África
Após a recitação do Angelus, no último domingo, o Papa Francisco se desculpou por ter cancelado a viagem apostólica ao Congo e ao Sudão do Sul, mas confirmou a Missa com a comunidade congolesa de Roma
Redação (13/06/2022 16:20, Gaudium Press) Após a oração do Angelus do último domingo, 12 de junho, o Papa Francisco lamentou ter que cancelar a viagem apostólica ao continente africano.
Após a oração marial, Francisco se dirigiu ao povos congolês e sul-sudanense e manifestou sua tristeza por haver cancelado a viagem aos países africanos por questões de saúde.
“Caros amigos, por causa de problemas na perna, tive de adiar a minha visita aos vossos países, prevista para os primeiros dias de julho”, explicou o Pontífice.
Francisco pediu orações para que a viagem possa ser feita em breve “com a ajuda de Deus e dos cuidados médicos”, acrescentou ele.
Viagem cancelada
A viagem do Papa prevista para a República Democrática do Congo e para o Sudão do Sul, entre os dias 2 e 7 de julho, estava prevista desde o início de março deste ano.
No entanto, em comunicado, do último dia 10 de junho, a viagem foi cancelada para não comprometer o tratamento do joelho ao qual Francisco está sendo submetido nos últimos dias.
Audiência com os Missionários Africanos
Nesta segunda-feira, 13 de junho, o Papa recebeu no Vaticano 56 missionários africanos que estão em capítulo. Francisco começou por pedir desculpas novamente pela anulação da viagem.
Mas o Pontífice confirmou a celebração de uma Missa para a comunidade de congoleses de Roma, no próximo dia 3 de julho.
Em seguida, Francisco abordou o tema do capítulo dos missionários: “a missão como testemunho profético”.
A missão como testemunho profético
O testemunho profético, explicou o Pontífice, possui dois significados principais: a oração e a fraternidade. “um coração aberto a Deus e um coração aberto aos nossos irmãos e irmãs. Antes de tudo, estar na presença de Deus, para deixá-lo olhar para você, todos os dias, em adoração”.
O Papa também pediu que os missionários se inspirem na figura de Charles de Foucauld, canonizado no mês passado, porque “a partir de sua intensa experiência de Deus, ele fez um caminho de transformação até se sentir irmão de todos”, detalhou Francisco. (FM)
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