Papa Francisco trata sobre a relação entre a lei e a caridade
O Pontífice ressaltou que “o amor a Jesus é mais importante que todos os mandamentos, mas ao mesmo tempo somos chamados a respeitá-los”.
Redação (11/08/2021 17:11 , Gaudium Press) Durante a audiência geral desta quarta-feira, 11, o Papa Francisco continuou sua catequese sobre a Carta do Apóstolo São Paulo aos Gálatas. O tema escolhido pelo Pontífice para ser aprofundado hoje foi sobre a relação entre a lei e a caridade.
“Se sois conduzidos pelo Espírito, não estais sob a lei” (Gal 5, 18) diz São Paulo, referindo-se a preceitos particulares da lei mosaica. É bem certo que “a observância da Lei [mosaica] garantia ao povo os benefícios da Aliança e o vínculo particular com Deus”, expressou Francisco.
O amor a Jesus é mais importante que todos os mandamentos
“Não se deve pensar que São Paulo era contra a Lei mosaica. Várias vezes em suas Cartas, defende a sua origem divina e afirma que desempenha um papel muito específico na história da salvação. Mas a Lei não dá vida, não oferece o cumprimento da promessa, pois não está em condições de poder cumpri-la. Aqueles que procuram a vida precisam olhar para a promessa e para a sua realização em Cristo”, ressaltou o Pontífice.
O Papa afirmou ainda que “o amor a Jesus é mais importante que todos os mandamentos, mas ao mesmo tempo somos chamados a respeitá-los, posto que são ‘os pedagogos’ que nos conduzem ao encontro com o Senhor”. É claro que quando São Paulo fala da lei não se refere ao decálogo, o qual, no sentir de Francisco, é fiel condutor até Deus.
Telefonema durante a audiência geral
Um acontecimento sem precedentes na história das audiências gerais chamou a atenção do público e da imprensa. Um membro da segurança do Vaticano interrompeu o programa do Pontífice trazendo-lhe um telefone celular, depois que Francisco cumprimentou os fiéis de língua italiana. O Papa deixou o palco por quatro minutos, enquanto atendia o telefonema. Só depois disso, o Papa saudou alguns dos fiéis presentes na Sala Paulo VI. Meios de comunicação, afirmam que se tratou de uma comunicação com um membro da
Secretaria de Estado. (EPC)
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