Papa Francisco planeja visitar a Argentina em 2024
“Quero ir ao país no ano que vem. Sempre quis voltar à pátria”, assegurou o Santo Padre em entrevista ao jornal argentino ‘La Nación’.
Cidade do Vaticano (26/04/2023 12:06, Gaudium Press) Uma década após ter sido eleito como Sumo Pontífice, o Papa Francisco poderá por fim visitar o seu país natal. Em entrevista ao jornal argentino ‘La Nación’ o Santo Padre afirmou que em breve pretende visitar a Argentina: “Quero ir ao país no ano que vem. Sempre quis voltar à pátria”.
Francisco revelou em outra entrevista, desta vez concedida a Daniel Hadad, fundador de Infobae, site de informação on-line argentino, que originalmente esta viagem chegou a ser planejada para dezembro de 2017. Na época, o pontífice visitaria três países na seguinte sequência: Chile, Argentina e Uruguai.
Viagem estava marcada para ocorrer em 2017
Entretanto, a viagem foi adiada pois Michelle Bachelet estava terminando seu mandato como presidente do Chile e exatamente nessa época novas eleições já estavam marcadas para ocorrer. Por este motivo, a visita do pontífice foi adiada para janeiro do ano seguinte. Porém o programa foi modificado e ele acabou visitando apenas o Chile e o Peru.
“Argentina e o Uruguai foram deixados para depois. E esse depois é o que estamos esperando. Não há recusa de ir. Não, de forma alguma. A viagem esteve planejada. Estou aberto a essa oportunidade”, assegurou o Santo Padre ressaltando que isso dependeria de milhares de fatores.
Evitar o uso político da imagem e presença do Papa
Questionado sobre esses fatores que o impedem de visitar a Argentina, Francisco respondeu que o primeiro é sua vontade de ir e o segundo é o receio da imagem de um Papa argentino ser usada dentro de um contexto sociopolítico. “Às vezes, a visita de um Papa pode ser usada, em todos os lugares. Ela não deve ser usada nem para um lado nem para o outro”.
Uma esperança dada aos argentinos é a de que Francisco visite o seu país natal após as eleições presidenciais, que ocorrerão no final deste ano de 2023. Ele reforçou que “em tempo de eleição não se faz viagens a países, para evitar que a presença seja usada pelo partido no poder para reeleição ou algo parecido”. (EPC)
Deixe seu comentário