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Papa Francisco: os sinais que indicam se estamos nos caminhos de Deus

Na iminência do inverno, a Audiência Geral foi transferida da Praça São Pedro para a Sala Paulo VI para melhor acolher os fiéis e peregrinos.

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Redação (07/12/2022 15:22, Gaudium Press) Continuando com sua catequese sobre o Discernimento na Audiência Geral, Francisco tratou sobre os sinais que nos permitem ver se Deus confirma que andamos pelo bom Caminho. Um desses sinais é a paz que perdura no tempo e nos dá harmonia e fervor, mesmo em tempos difíceis.

É importante, depois de tomar uma decisão, ver se Deus quer esse caminho, e “captar os sinais que o confirmam”. E destacou que a liberdade é uma característica da criatura humana que não age por medo do Senhor, mas para responder ao seu amor.

Um desses critérios, disse Francisco, é a presença de um sentimento interior de “paz duradoura” que traz harmonia à vida.

“Por exemplo, se eu tomo a decisão de dedicar meia hora a mais à oração, e então percebo que vivo melhor os outros momentos do dia, fico mais sereno, menos ansioso, realizo o trabalho com mais cuidado e prazer, também as relações com algumas pessoas difíceis se tornam mais fáceis…: todos estes são sinais importantes que vão a favor da bondade da decisão tomada. A vida espiritual é circular: a bondade de uma escolha é benéfica para todas as áreas da nossa vida. Porque é participação na criatividade de Deus”, disse o Papa.

Outro desses sinais é “se sinto ocupar meu lugar na vida e se faço parte de um plano maior, ao qual desejo oferecer minha contribuição”.

O dia “torna-se mais ordenado”, harmonizam-se diversos aspectos de sua existência, e se é capaz de enfrentar “as dificuldades com energia e força renovadas”.

Perguntar-nos sempre se estamos seguindo os caminhos que Deus nos indicou

Outro sinal de que se está no caminho certo, segundo o Papa, “é o fato de permanecer livre sobre o que foi decidido, pronto para questioná-lo”.

“Não porque queira nos privar daquilo que nos é caro, mas para vivermos com liberdade e sem apego. Só Deus sabe o que é realmente bom para nós.”

Deus criou-nos livres, e na liberdade podemos amar a Deus e oferecer-lhe “o que mais queremos”, “sabendo que a nossa vida, assim como toda a história, está nas suas mãos benevolentes”. Francisco indicou que é nisto que consiste “o temor de Deus”. Um temor que afasta todas as outras preocupações porque, como diz São Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece”.

E entregar-se a Deus “nos tranquiliza sobre aquilo que não podemos controlar ou prever: saúde, futuro, entes queridos, nossos projetos. O que importa é que nossa confiança esteja depositada no Senhor do universo, que nos ama imensamente e sabe que com Ele podemos construir algo de maravilhoso, de eterno”.

Com informações Vatican News.

 

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