Papa Francisco: o maior missionário da história, São Francisco Xavier
Na sequência da catequese sobre o zelo apostólico, Francisco falou sobre o jesuíta São Francisco Xavier.
Redação (18/05/2023 09:39, Gaudium Press) Ontem, na audiência geral, Francisco citou o exemplo de São Francisco Xavier, que era consumido pelo zelo de levar Cristo aos confins da terra, até mesmo à China.
“O amor a Cristo foi a força que o levou às fronteiras mais longínquas, com dificuldades e perigos constantes, superando fracassos, decepções e desânimos, dando-lhe também consolo e alegria para segui-lo e servi-lo até o fim”, afirmou o Papa acerca do santo jesuíta em sua décima terceira catequese sobre o zelo apostólico.
Francisco deseja que todos possam ter um pouco do zelo que teve o grande santo missionário, que viveu no século XVI. Estava entre os jesuítas enviados por Paulo III às Índias Orientais a pedido do rei de Portugal.
O Pontífice recordou o início da missão de São Francisco Xavier em Goa, e a evangelização dos pescadores das costas da Índia. Ele ensinava catecismo, ensinava as crianças a rezar, batizava, curava os doentes, mas uma noite, rezando diante do túmulo do apóstolo São Bartolomeu, sentiu que tinha que ir além da Índia.
As Molucas, o Japão, a China, o sonho que escapa
Deixando “em boas mãos a obra que já iniciada”, partiu corajosamente “para as Molucas, as ilhas mais longínquas do arquipélago indonésio”. Lá, São Francisco Xavier, durante dois anos, “fundou várias comunidades cristãs”, e também “colocou o catecismo na língua local e ensinou a cantá-lo”.
Em seguida, São Francisco foi para o Japão, onde “nenhum missionário europeu ainda havia se aventurado”, comentou o papa, onde viveu três “anos muito difíceis por causa do clima, das oposições e da ignorância da língua”. Depois veio o desejo de chegar à China.
Mas, embora tenha empreendido sua viagem até aquele destino dos sonhos, seu plano falhou porque “morreu ás portas da China, na pequena ilha de Sanchoão, na vã espera de poder desembarcar em terra firme, perto de Cantão”. Era 3 de dezembro de 1552 e ele tinha 46 anos, “mas seu cabelo já estava branco, sua força consumida, devotada sem poupar esforços ao serviço do Evangelho”, frisou o papa. Uma vida passada nas missões, numa atividade muito intensa “sempre unida à oração, à união com Deus, mística e contemplativa”.
Com informações Vatican News.
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