Papa Francisco anuncia novo consistório e a criação de 13 novos cardeais
Papa Francisco surpreende ao anunciar na Praça São Pedro um Consistório para o mês de novembro e a criação de 13 novos Cardeais.
Cidade do Vaticano (26/10/2020, 09:54, Gaudium Press) Pouco antes de encerrar a oração mariana do Angelus neste domingo 25 de outubro, falando desde a janela dos Aposentos Pontifícios, o Papa Francisco surpreendeu a todos anunciando aos fiéis presentes na Praça São Pedro:
“No próximo dia 28 de novembro, na véspera do primeiro domingo do Advento, terei um Consistório para a criação de 13 novos cardeais”.
Entre os novos cardeais criados por Francisco, quatro deles têm mais de 80 anos e, por isso mesmo, não poderão participar de um eventual conclave que aconteceria depois da morte ou renúncia do atual Pontífice.
Entre os novos Purpurados, dois deles pertencem à Cúria Romana:
o secretário do Sínodo dos Bispos, o maltês Mario Grech, e o italiano Marcello Semeraro, ex-bispo de Albano e novo Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.
Seis Cardeais de diferentes partes do mundo
Aos novos cardeais o Papa anunciou os nomes de seis outros que são oriundos de várias partes do mundo:
o arcebispo de Kigali, Ruanda, Antoine Kambanda;
o arcebispo de Washington, EUA, Wilton Gregory;
o arcebispo de Capiz, Filipinas, José Fuerte Advincula;
o arcebispo de Santiago, Chile, Celestino Aós Braco;
o vigário apostólico de Brunei, Cornelius Sim;
o arcebispo de Siena, Itália, Augusto Paolo Lojudice.
O Papa Francisco ainda nomeou como futuro Cardeal o atual Guardião do Sagrado Convento de Assis, o padre Mauro Gambetti.
Quatro Cardeais com mais de 80 anos
Aos nove cardeais com menos de oitenta anos de idade, o Papa Francisco uniu também quatro novos cardeais com mais de oitenta anos. São eles:
Felipe Arizmendi Esquivel, arcebispo emérito de San Cristóbal de Las Casas (México); o Núncio Apostólico Silvano Tomasi, ex-observador permanente nas Nações Unidas em Genebra, que depois trabalhou no Dicastério para o Desenvolvimento humano integral; o padre Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia , além do pároco do Divino Amor, padre Enrico Feroci.
Os novos Cardeais criados pelo Papa Francisco e suas atuais funções
Dom Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos;
Dom Marcello Semeraro, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos;
Dom Antoine Kambanda, arcebispo de Kigali, Ruanda;
Dom Wilton Gregory, arcebispo de Washington;
Dom José Advincula, arcebispo de Capiz, Filipinas;
Dom Celestino Aós Braco, arcebispo de Santiago de Santiago do Chile;
Dom Cornelius Sim, bispo titular de Puzia di Numidia e Vigário Apostólico de Brunei, Kuala Lumpur;
Dom Augusto Paolo Lojudice, arcebispo de Siena-Colle Val d’Elsa-Montalcino;
Frei Mauro Gambetti, franciscano conventual, Guardião da Comunidade franciscana de Assis.
Juntamente a eles o Papa uniu aos membros do Colégio dos Cardeais:
Dom Felipe Arizmendi Esquivel, bispo emérito de San Cristóbal de las Casas, México;
Dom Silvano M. Tomasi, arcebispo titular de Asolo, Núncio Apostólico;
Frei Raniero Cantalamessa, capuchinho, Pregador da Casa Pontifícia;
Mons. Enrico Feroci, pároco em Santa Maria do Divino Amore em Castel di Leva.
Titularidade de uma paróquia em Roma e a cor púrpura
Os cardeais usam a cor púrpura, o que indica a sua disponibilidade ao sacrifício “usque ad sanguinis effusionem”, até o derramamento de sangue, ao serviço do Sucessor de Pedro, e mesmo que residam nas regiões mais remotas do mundo tornam-se titulares de uma paróquia na Cidade Eterna porque estão incardinados na Igreja da qual o Papa é Bispo. (JSG)
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