Papa Francisco almoça com mais de mil pessoas carentes no Vaticano
A iniciativa, que fez parte das celebrações por ocasião do Dia Mundial dos Pobres, foi oferecida pela Cruz Vermelha Italiana, representada por 340 voluntários.
Cidade do Vaticano (18/11/2024 14:11, Gaudium Press) No último domingo, 17 de novembro, o Papa Francisco almoçou na Sala Paulo VI, no Vaticano, com 1.300 pessoas em situação de pobreza. A iniciativa, que fez parte das celebrações por ocasião do VIII Dia Mundial dos Pobres, foi oferecida pela Cruz Vermelha Italiana, que disponibilizou 340 voluntários para servir a refeição.
Imitar Jesus e devolver a dignidade às pessoas
O evento foi precedido por inúmeras iniciativas para cuidar dos pobres, como o ambulatório sob a Colunata de Bernini, que fica aberto todos os dias e recebe cerca de 150 pessoas sem-teto. De acordo com o Cardeal Konrad Krajewski, esmoleiro do Papa e prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade, que organiza o almoço, o Santo Padre repete este gesto anualmente como uma forma de imitar Jesus e devolver a dignidade às pessoas.
Ainda antes do almoço com as pessoas carentes, o Papa Francisco presidiu uma Santa Missa na Basílica de São Pedro às 10h e também abençoou simbolicamente 13 chaves, representando os 13 países onde a Aliança Famvin para os Sem-Teto (FHA), da Família Vicentina, construirá novas casas para pessoas desfavorecidas. Entre estes países está a Síria, cujas 13 casas serão financiadas diretamente pela Santa Sé como gesto de caridade para o Ano Santo.
Almoço com pessoas carentes é realizado desde 2017
O cardápio da refeição com o Papa incluiu lasanha com legumes, bolo de carne recheado com espinafre e queijo, purê de batatas, frutas e sobremesa. O almoço foi animado pela Fanfarra da Cruz Vermelha Nacional, e ao término, cada um dos presentes recebeu uma mochila, preparada pelos Padres Vicentinos, contendo alimentos e produtos de higiene pessoal.
Proposto pela primeira vez em 2017, o almoço com os pobres foi fortemente promovido pelo Papa Francisco para incentivar a Igreja a ‘sair’ de seus muros e encontrar a pobreza nas muitas formas em que ela se manifesta no mundo de hoje. Tendo em vista o início do Jubileu Ordinário de 2025, a iniciativa deste ano seguiu como lema a passagem do Livro do Eclesiástico: “A oração dos pobres sobe até Deus” (cf. Sir 21, 5). (EPC)
Deixe seu comentário