Odessa: Catedral Ortodoxa destruída por bombas russas
Após a oração do Angelus, o Papa Francisco convidou os fiéis a rezarem pela paz, especialmente pela “querida Ucrânia”, devido a um ataque de mísseis que atingiu a Catedral da Transfiguração.
Redação (23/07/2023 10:52, Gaudium Press) De acordo com fontes da igreja, a ortodoxa Catedral da Transfiguração situada em Odessa, a terceira maior cidade da Ucrânia, foi destruída em um novo ataque russo na noite deste sábado, 22, para domingo, 23 de julho. Duas pessoas morreram, vinte ficaram feridas, incluindo quatro crianças.
“Continuemos a rezar pela paz, especialmente pela querida Ucrânia, que continua a sofrer morte e destruição, como infelizmente aconteceu ontem à noite em Odessa”, pediu o Papa Francisco neste domingo, após recitar o Angelus.
“A Catedral da Transfiguração, localizada no centro histórico de Odessa, monumento protegido pela UNESCO, foi destruída. Um crime de guerra que nunca será esquecido ou perdoado”, declarou o Ministro das Relações Exteriores ucraniano. O presidente Zelensky promete “retaliação”. Várias chancelarias ocidentais, de Roma a Paris, condenaram essa destruição.
Já o arquidiácono Andrii Palchuk informou que “a destruição é enorme, metade da catedral está agora sem teto”, documentos e objetos de valor foram levados para fora do prédio. Como resultado dos bombardeios, começou um incêndio na igreja, cujo piso foi inundado pela água usada pelos bombeiros para apagar o fogo. Segundo relatou a agência de notícias LaPresse, o dano foi causado por um míssil russo que penetrou no prédio até o porão. Duas pessoas que estavam dentro do prédio no momento ficaram feridas. “Mas, com a ajuda de Deus, nós vamos restaurá-la”, afirmou o arquidiácono, em lágrimas.
A diocese condenou “a agressão da Federação Russa contra a Ucrânia, este ato de terrorismo contra o principal santuário e centro espiritual da cidade de Odessa”.
Estes bombardeios russos não são os primeiros a destruir a catedral. Os comunistas soviéticos já haviam demolido o local na década de 1930.
Com informações Vatican News
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