O Sacerdócio e a traição de Judas
Ocultando a beleza de sua doutrina, entregando-a às trevas da iniquidade, os sequazes de Lúcifer desejam desfigurar a Igreja.
Redação (07/04/2023 10:32, Gaudium Press) No Tríduo Pascal, a Santa Igreja nos faz reviver os momentos mais sublimes da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, os mistérios mais augustos de nossa Fé, os embates mais intensos entre a Luz e as trevas.
Ora é o infinito transbordamento de amor do Homem-Deus que parece inundar os nossos corações, ora é o espantoso ódio da sinagoga a nos surpreender pelo requinte de sua maldade. Em ambos os casos, o Salvador Se apresenta firme e resoluto para o combate, dando exemplo aos membros de seu Corpo Místico, até o fim dos tempos, de como segui-Lo nessa luta.
Na Quinta-feira Santa, a alegria e júbilo marcaram a Santa Missa, pois foi nessa noite que o Divino Mestre instituiu os Sacramentos que perpetuam a sua presença entre os homens: a Sagrada Eucaristia e o Sacerdócio.
Pela Eucaristia, Deus Se faz nosso alimento, imola-se diariamente em todos os altares da terra e permanece junto a nós neste vale de lágrimas, a fim de travar com a Igreja as suas batalhas.
Pelo Sacerdócio, Nosso Senhor continua sua ação santificadora entre os homens, pois os ministros distribuem os Sacramentos in persona Christi e estão chamados a ser, junto aos fiéis, uma imagem viva d’Aquele que é Sacerdote, Altar e Vítima.
Entretanto, foi no preciso momento em que Nosso Senhor institui o Sacerdócio que Ele recebe o maior dos ultrajes, e se perpetra o crime mais infame, a traição mais vil, o pecado mais horrendo: o sacrilégio. E seu fautor é um sacerdote.
Ninguém pode dar tanta glória a Jesus Cristo quanto um sacerdote. Ninguém pode feri-Lo mais… Judas, o infame, encabeça por todo sempre o hediondo cortejo daqueles que, por trinta moedas, vendem o seu sacerdócio, pondo-o a serviço de satanás.
Desse modo, a Igreja nos convida a prestar a Ele a reparação amorosa de um coração transbordante de amor, oferecendo, como desagravo pela traição, nossa resoluta e completa fidelidade, a exemplo de Maria Santíssima.
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