“O Deus Trinitário é um Deus familiar”, assegura o Papa na Solenidade da Santíssima Trindade
Durante a Solenidade da Santíssima Trindade, o Santo Padre afirmou que podemos pensar em Deus através da imagem de uma família reunida à mesa.
Cidade do Vaticano (05/06/2023 16:24, Gaudium Press) Durante o Angelus do último domingo, 4 de junho, diante dos fiéis presentes na Praça de São Pedro, o Papa Francisco comentou sobre a Solenidade da Santíssima Trindade. “O Espírito Santo faz conosco como Jesus fez com Nicodemos: nos introduz no mistério do novo nascimento, nos revela o coração do Pai e nos torna partícipes da própria vida de Deus”.
Para entrar no Reino de Deus é preciso renascer
O Papa comentou o Evangelho que trata da conversa que Cristo teve com Nicodemos, um rico fariseu, membro do Sinédrio, que, embora medroso, tinha um bom coração, e a quem Jesus quis revelar o segredo de entrar no Reino dos Céus, renascendo com o Batismo cristão e crendo no Filho de Deus.
“Jesus o escuta e entende que é um homem que está em um processo de busca. Então, primeiro o surpreende, respondendo-lhe que para entrar no Reino de Deus é preciso renascer; e depois lhe revela o cerne do mistério, dizendo-lhe que Deus amou tanto a humanidade que enviou seu Filho ao mundo. Jesus, o Filho, nos fala do Pai e de seu imenso amor”, disse Francisco.
Como podemos recordar de Deus?
“A própria palavra ‘Deus’, com efeito, nos sugere uma realidade singular, majestosa e distante, enquanto ouvir falar de um Pai e de um Filho nos leva de volta para casa”. Para o Santo Padre, podemos pensar em Deus através da imagem de uma família reunida à mesa, onde se compartilha a vida, já que a mesa é ao mesmo tempo um altar, símbolo com o qual alguns ícones representam a Trindade.
Francisco concluiu assegurando que “o nosso Deus é comunhão de amor: assim Jesus nos revelou” e que podemos recordá-lo com o gesto mais simples que aprendemos desde crianças: o sinal da cruz. “Traçando a cruz sobre o nosso corpo nos recordamos quanto Deus nos amou, a ponto de dar a vida por nós; e repetimos a nós mesmos que o seu amor nos envolve completamente, de cima a baixo, da esquerda à direita, como um abraço que jamais nos abandona. E, ao mesmo tempo, nos comprometemos a testemunhar Deus-amor, criando comunhão em seu nome”, concluiu. (EPC)
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